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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Visão através da pele: esoterismo ou revolução na captura de imagens?



George Hunka
22/09/2008 O Prof. Leonid Yaroslavsky, da Universidade de Tel Aviv, Israel, acredita que os humanos têm uma capacidade para "ver" cores e formas por meio da pele. E que essa capacidade inata pode ser explorada para criar novos tipos de câmeras e telescópios espaciais e terrestres com capacidade muito além do que a tecnologia atual permite.

Imagens não-ópticas
Esse modelo de imageamento não-óptico foi apresentado na forma de um capítulo de um novo livro - Avanços em Óptica da Informação e Fotônica - e poderá levar a uma nova tecnologia de imagens não-ópticas que supera as câmeras atuais baseadas em lentes.

Seu modelo também pode explicar como esse controverso instinto primordial - a capacidade de percepção visual através da pele - que é observável em algumas plantas e animais, pode ter evoluído ao longo de milhões de anos.



Visão extra-ocular para cegos
"Algumas pessoas têm argumentado que possuem uma capacidade para ver com sua pele," diz o Prof. Yaroslavsky. Embora os biólogos normalmente neguem essa possibilidade, há provavelmente uma explicação científica razoável para a "visão da pele." Uma vez compreendida, acredita ele, a visão da pele poderá levar a novas terapias para ajudar as pessoas cegas a recuperar a visão e até mesmo a ler.

A visão pela pele não é incomum na natureza. As plantas orientam a si mesmas para a luz, e alguns animais - como serpentes que utilizam a visão infravermelha, e répteis, que possuem sensores na pele - podem "ver" sem o uso dos olhos.

A visão pela pele em humanos é provavelmente uma capacidade natural inata envolvendo células sensíveis à luz em nossa pele conectadas com os neuromecanismos no corpo e no cérebro, explica o Prof. Yaroslavsky.

Sensores de radiação e motores de naves espaciais
Engenheiro e cientista, o Prof. Yaroslavsky trabalha no desenvolvimento de equipamentos mais avançados de captura de imagens, nos quais a óptica é substituída por computadores.

Ele está atualmente desenvolvendo teorias de simulação de captura de imagens utilizando programas de computador, teorias estas que poderão no futuro levar a equipamentos com aplicações práticas. Esses equipamentos, afirma ele, poderão ter significativas vantagens sobre as câmeras convencionais à base de lentes.

As aplicações poderão incluir sensores especiais para detectar a radiação, novos dispositivos de visão noturna e novos mecanismos de captura de imagens em telescópios, que devem observar os céus em comprimentos de onda muito além daqueles que os olhos humanos conseguem enxergar..

Câmeras biônicas para telescópios espaciais
As lentes das câmeras tradicionais funcionam somente em uma faixa limitada da radiação eletromagnética. Elas são muito caras e limitadas pelo seu peso e campo de visão.

Sem necessitar de lentes, dispositivos de captura de imagens sem óptica poderão ser adaptados para qualquer tipo de radiação eletromagnética, de qualquer comprimento de onda, diz o pesquisador.

Hoje, diversos tipos de sensores já são utilizados em telescópios espaciais para capturar faixas do espectro eletromagnético que nossos olhos não conseguem enxergar. As câmeras baseadas no princípio da captura de imagens sem óptica fariam isso naturalmente e de forma mais eficiente do que esses sensores.


Visão "biônica"
Essas câmeras sem lentes poderão essencialmente funcionar com um ângulo de visão "biônico" de 360 graus e sua capacidade de captura de imagens será determinada pela capacidade do computador, em vez de o ser pelas leis da difração da luz. Isso significa equipamentos muito menores, mais leves e mais fáceis de se fabricar.

Antes que as aplicações práticas possam ser desenvolvidas, no entanto, o Prof. Yaroslavsky espera convencer os biólogos a darem um crédito de fé e mergulharem fundo nos mecanismos da visão sem óptica. Essas pesquisas poderão levar a pesquisa na área de captura de imagens a um novo patamar, acredita ele.
Portal Inovação Tecnológica

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sábado, 20 de setembro de 2008

Dia Nacional de Conscientização sobre a Síndrome do Olho Seco será realizado no SESC Santana


Evento mobilizará pacientes, familiares e oftalmologistas para divulgação do Olho seco para os cerca de 1.900 freqüentadores do SESC .

O Dia da Conscientização será comemorado em 26 de setembro, sexta-feira, no Sesc Santana, em São Paulo. O evento, já na sua quarta edição, será organizado pela Associação dos Portadores de Olho Seco - APOS, com o apoio de patrocinadores. O objetivo é alertar as cerca de 1.900 pessoas que freqüentam diariamente o SESC Santana e toda a população paulistana sobre o Olho seco, que afeta aproximadamente 10-15% da população acima dos 50 anos. Estão programadas atividades de orientação sobre a doença e testes para detecção precoce do Olho seco

"O principal objetivo é informar sobre as diversas causas e tratamentos, educando e orientando a população para que ela procure auxílio especializado. Além disso, realizaremos no local testes para detecção de olho seco", explica o Dr. José Álvaro Pereira Gomes, Presidente Científico da APOS.

A APOS, Associação dos Portadores de Olho Seco, é uma associação sem fins lucrativos e tem como objetivo principal a conscientização da população brasileira sobre a existência da doença, seu diagnóstico e tratamento, além da busca da melhora da qualidade de vida dos portadores de Olho Seco, através da informação e educação.
A Associação funciona à Rua: Tamandaré, 693, 5º andar, São Paulo, telefone (11) 3208-8727
http://www.apos.org.br/

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Instituto da Visão - UNIFESP cria atendimento especial para portadores de uveítes


Pacientes com diagnóstico e encaminhamento médico terão prioridade no atendimento

O Departamento de Oftalmologia e o Instituto da Visão da UNIFESP Hospital São Paulo estão abrindo horários especiais para atendimento de pacientes com Uveítes. As inflamações intra-oculares chamadas de Uveítes e Retinites são freqüentes e acometem grande número de pacientes na cidade de São Paulo, necessitando de tratamento pelo SUS.

Uveíte é o nome do conjunto de doenças que causa inflamação no olho, que pode ser causada pode diversas doenças, desde infecções - toxoplasmose, tuberculose, sífilis, HIV/AIDS, herpes e citomegalovírus (CMV) - até alterações da imunidade, como Lupus e artrite reumatóide, entre outros. Os sinais e sintomas das uveítes às vezes se assemelham aos da conjuntivite, como olhos vermelhos, dor, fotofobia ( sensibilidade à luz) e até baixa da visão, porém a uveíte é bem mais grave do que a conjuntivite, pois trata-se de uma inflamação mais profundamente localizada e sempre ameaça a visão.

Tratamento - O tratamento é realizado combatendo a causa da doença primária e utilizando remédios para diminuir a inflamação. Dependendo do tipo e da gravidade da uveíte são utilizados colírios, remédio por boca, remédios intra-oculares, imunossupressão, etc.

Os pacientes com diagnóstico de Uveítes confirmado por médico serão atendidos às 2as. , 3as. e 4as. feiras, à partir das 13h, no ambulatório localizado à Rua Botucatu, 723 - Vila Clementino. Além dos exames ou encaminhamento médico e documento de identidade, deverão trazer o Cartão Nacional de Saúde, que pode ser obtido na Unidade Básica de Saúde mais próxima da sua residência.
Elenice Cruz

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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

É assim que se vê



Estudo revela como o cérebro vê e por que é possível confundir veleiros e xícaras.

Cientistas que iludiram macacos trocando imagens de barcos a vela por xícaras descobriram como o cérebro aprende a reconhecer objetos, uma descoberta que pode levar a robôs capazes de "ver".



"Uma das questões centrais de como o cérebro reconhece objetos e rostos é que a pessoa essencialmente jamais vê a mesma imagem duas vezes", disse James DiCarlo, professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Ele disse que os seres humanos não encontram problemas para reconhecer um cachorro, não importa a condição em que o animal esteja. "O padrão de luz nos olhos jamais é o mesmo quando uma pessoa vê um cônjuge ou um cachorro, mas a pessoa sempre reconhece nessas imagens a criatura que ama", disse DiCarlo, cujo estudo foi publicado na revista Science.

Os cientistas acreditam que as pessoas consigam compreender as imagens ao recolherem uma série de instantâneos sobre o mesmo objeto em um prazo curto de tempo. Para testar essa idéia, a equipe liderada por ele preparou uma experiência com dois macacos, na qual os cientistas tentaram iludir os animais de forma a levá-los a esquecer seus pressupostos sobre um objeto.

Os pesquisadores afixaram eletrodos às porções dos cérebros responsáveis pelo reconhecimento de objetos para testar especificamente mudanças em neurônios que reconhecem imagens de um veleiro. Os macacos ganhavam doces quando contemplavam uma tela com imagens de um veleiro.

Quando a atenção dos macacos se desviava, os pesquisadores substituíam uma das imagens de veleiro pela de uma xícara - mas apenas uma. Depois de algumas repetições, os neurônios que respondiam a imagens de veleiros nos cérebros dos macacos começaram a responder também a imagens de xícaras.

DiCarlo diz que o estudo com macacos repete procedimento parecido envolvendo seres humanos e sugere que é provavelmente assim que as pessoas aprendem a categorizar e reconhecer os objetos que vêem.


Diário de Comércio


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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Eu uso óculos!



A governadora do Alasca e candidata a vice-presidente dos Estados Unidos pela chapa republicana de John McCain, Sarah Palin, cativou o público não só com o poder de oratória, mas também pelo estilo de vestir, em que usa e abusa dos óculos como acessório. Sendo ex-rainha da beleza, hoje com 44 anos, usa os mesmos para obter um tom sério e profissional.

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terça-feira, 2 de setembro de 2008

Retinoblastoma é responsável por cerca de 2% dos tumores infantis


Fonte: TUCCA



Fotos com flash podem denunciar a doença, quando os olhos não refletem a cor vermelha em um dos olhos ou em ambos.






No Brasil, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), deverão ser registrados, em 2008, cerca de 9.890 novos casos de câncer em crianças e adolescentes até os 18 anos.

Dos cânceres infantis, a leucemia é o tipo mais freqüente, dentre os linfomas, o mais incidente na infância é o Linfoma não-Hodgkin. Os tumores de sistema nervoso, que predominam no sexo masculino, ocorrem principalmente em crianças menores de 15 anos, com um pico na idade de 10 anos, representam cerca de 20% dos tumores infantis. Os tumores ósseos têm sua maior ocorrência nos adolescentes. Já o percentual de tumores oculares, o retinoblastoma, é de cerca de 2% dos tumores infantis.

"O retinoblastoma é um tumor ocular originário das células da retina. É o mais comum tumor ocular na infância e pode ter caráter hereditário, o que ocorre em 10% dos casos", afirma o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do Instituto de Moléstias Oculares.

O retinoblastoma pode estar presente já no nascimento e, geralmente, acomete crianças na fase pré-verbal até os dois anos e meio de idade, por isso é fundamental que pais e pediatras estejam atentos para qualquer sintoma da doença.

A doença pode acometer um ou os dois olhos. Este tipo de câncer é bastante agressivo, pode invadir o nervo óptico e o sistema nervoso central, sendo, nestes casos, fatal.

O principal sintoma a ser observado é a baixa visão que, quando ocorre nos dois olhos, pode ser percebida pelos pais. "O retinoblastoma também se manifesta através de um brilho branco semelhante ao do olho do gato (leucocoria), quando a pupila é submetida à luz artificial. Esta observação geralmente é feita pelos familiares. A criança com retinoblastoma pode ainda apresentar estrabismo e aparência anormal do olho", explica.

Fotos com flash podem denunciar a doença, quando os olhos não refletem a cor vermelha em um dos olhos ou em ambos. "Mas é importante dizer que nem todos os casos de ausência de reflexo vermelho ocorrem devido à presença de retinoblastoma. A catarata congênita e o glaucoma congênito também provocam um reflexo branco através da pupila", diz a oftalmologista Maria José Carrari.

Em caso de suspeita de presença da doença, o primeiro passo é encaminhar a criança ao oftalmologista com a máxima urgência. "O diagnóstico é confirmado por meio de exames como o de fundo de olho, a ultrassonografia ocular e a tomografia computadorizada", informa a médica.
Fonte: O Povo
Opticanet


RETINOBLASTOMA é o nome de um câncer ocular originário das células da retina.É uma doença de etiologia genética decorrente da mutação de um gene localizado no braço longo do cromossomo 13. Pode ter caráter hereditário, o que ocorre em 10% dos casos; esses casos tem transmissão pelo modelo autossômico dominante. Os 90% restantes tem apresentação esporádica. O retinoblastoma pode ser congênito ou aparecer durantes os 3 primeiros anos de vida; pode afetar os dois olhos ou apenas um olho.
A suspeita da presença do RETINOBLASTOMA se faz pela observação de um brilho pupilar branco, geralmente observado pelos familiares e referido como um brilho semelhante a olho de gato no escuro, ou como uma luzinha branca que pisca dentro da menina dos olhos.Outros sinais também podem levar ao diagnóstico de retinoblastoma, principalmente o estrabismo ( desvio de um dos olhos) precoce.
O diagnóstico é feito pelo exame do fundo do olho, em geral complementado pela ultrassonografia ocular e pela tomografia por computador, do olho, órbita e sistema nervoso central. Na sua evolução o retinoblastoma invade o nervo óptico e alcança o cérebro, podendo ainda determinar metástases à distância. O tratamento do retinoblastoma depende do seu estágio de evolução. Tumores pequenos, em geral são tratados por laser. Tumores médios são tratados por quimioterapia, braquiterapia e laser e tumores grandes, geralmente só podem ser tratados pela remoção do globo ocular. Quando há invasão do sistema nervoso central ou metástases à distância usa-se quimioterapia e radioterapia no tratamento. Os resultados são tanto melhores quando menos avançado é o estádio da doença.

Diagnóstico
A suspeita da presença do RETINOBLASTOMA se faz pela observação de um brilho pupilar branco, geralmente observado pelos familiares e referido como um brilho semelhante a olho de gato no escuro, ou como uma luzinha branca que pisca dentro da menina dos olhos.Outros sinais também podem levar ao diagnóstico de retinoblastoma, principalmente o estrabismo ( desvio de um dos olhos) precoce.

Tratamento
O tratamento do retinoblastoma depende do seu estágio de evolução. Tumores pequenos, em geral são tratados por laser. Tumores médios são tratados por quimioterapia, braquiterapia e laser e tumores grandes, geralmente só podem ser tratados pela remoção do globo ocular. Quando há invasão do sistema nervoso central ou metástases à distância usa-se quimioterapia e radioterapia no tratamento. Os resultados são tanto melhores quando menos avançado é o estágio da doença.

Fonte: TUCCA



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