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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Irritações oculares na praia e na piscina



Cuidados simples com os olhos evitam irritações na praia e na piscina

Coceira e ardência nos olhos fazem parte do dia-a-dia das férias de verão na praia ou na piscina. Afinal, quem nunca sofreu com essa irritação, pelo menos uma vez na vida? O incômodo existe, porém, com alguns cuidados simples é possível amenizá-lo e, até, evitá-lo.



A água do mar irrita os olhos por ter grande concentração de Cloreto de Sódio e outras impurezas como microorganismos (coliformes fecais), fato associado a um saneamento básico precário e ineficiente. A água do mar pode diluir ou anular funções e fisiologia da lágrima, devido à alteração dos meios de proteção e nutrição da córnea. Além do sol, a água do mar e a maresia, que é composta por areia fina em suspensão, carregam muitas impurezas. O sal pode desidratar a superfície do olho podendo levar a um ressecamento e maior exposição do olho. O cloro presente na água da piscina pode causar uma conjuntivite química e, quanto maior a concentração da substância, menos microorganismos, porém maior a agressão química.

Uma boa alternativa para amenizar os efeitos do sal e do cloro, durante o verão, é o uso de lágrimas artificiais. Compressas com água filtrada gelada ou com soro fisiológico sem conservante também promovem o alívio dos sintomas.

Algumas dicas importantes para a proteção dos olhos:

- Evitar o atrito das mãos com olhos, que pode provocar micro lesões na superfície ocular, facilitando a penetração de microorganismos ou agentes químicos.

- Usar óculos de sol com lentes de boa qualidade e com proteção ultravioleta, que evita a passagem dos raios de luz nocivos ao núcleo das células do olho humano, e podem causar degenerações da conjuntiva (pterígeo), ceratites, catarata e doenças degenerativas da retina. Além disso, os óculos também funcionam como escudo protetor para elementos externos como areia e suas impurezas.

- Não freqüentar praias impróprias para banho.

- Evitar a exposição ao sol entre 10h e 15h. O calor atua como um forte vaso dilatador e a exposição prolongada pode causar desidratação e queimaduras, inclusive na pálpebra.

- Cuidado com produtos químicos que podem irritar a mucosa, como os protetores solares usados ao redor dos olhos.

- Cuidado com o excesso de álcool, que em pessoas mais sensíveis é um potente vasodilatador e proporciona vermelhidão nos olhos.

- Evitar o uso de lentes de contato na praia ou na piscina.

- Manter a higiene, evitando o contato das mãos com os olhos, antes de lavá-las.

- O uso de colírios deve ocorrer sempre após prescrição médica. Há medicações tópicas como os vasoconstritores, que podem promover a dilatação da pupila e crise de glaucoma.[14]

- Não ir à praia ou piscina quando houver sinais de infecção ocular (conjuntivite).

- E, principalmente, procurar imediatamente um médico se os sintomas persistirem.

- Enfim, a melhor dica é o equilíbrio e a moderação, sombra e água fresca.
Fonte: SEGS
Opticanet

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sábado, 13 de dezembro de 2008

Câmara aprova exame de catarata em recém-nascidos

A Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania aprovou na última quinta-feira (4), em caráter conclusivo, projeto de lei (6043/02) que assegura ao recém-nascido o direito a realização de exames para identificação da catarata congênita em maternidades e hospitais que realizam partos. A proposta será enviada ao Senado.

O relator, deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), suprimiu, por considerá-lo inconstitucional, um artigo que obrigava os estados a criarem bancos de dados sobre catarata congênita, o que deve ser objeto de lei estadual.


Gonzaga Patriota suprimiu artigo do projeto que obrigava os estados a criar bancos de dados sobre catarata congênita.


Patriota também aprovou as emendas da Comissão de Seguridade Social e Família. Elas suprimem do projeto original a obrigatoriedade de os casos detectados serem encaminhados para cirurgia em até 30 dias - realizando-se notificação para os órgãos estaduais para a constituição de um banco de dados -, e de o exame ser realizado pela técnica conhecida como reflexo vermelho.

Diagnóstico precoce
De acordo com o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), autor do projeto, o diagnóstico precoce desse tipo de catarata é de extrema importância para o bom desenvolvimento da criança, pois, quanto mais cedo o diagnóstico e o procedimento cirúrgico, menor o dano à acuidade visual.

À época da apresentação do projeto, o deputado informou que, se não for extirpada no primeiro mês de vida e evoluir durante sete ou oito anos para então ser feita a cirurgia, a catarata pode determinar uma baixa acentuada da visão, estimada em 20% a 30% da capacidade total.
Diógenes Santos


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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Felicidade pode ser 'contagiosa', aponta estudo

Proximidade pode tornar felicidade contagiante

Um estudo publicado na revista científica British Medical Journal aponta que a felicidade de uma pessoa não é só uma escolha ou experiência individual, mas que está ligada “à felicidade dos indivíduos aos quais a pessoa está conectada, direta ou indiretamente”.

Usando análises estatísticas, os pesquisadores Nicholas Christakis, da Escola de Medicina de Harvard, e James Fowler, da Universidade da Califórnia, mediram como as redes sociais estão relacionadas com a sensação de felicidade de uma pessoa.

Segundo os dados do estudo, a felicidade de uma pessoa pode “contagiar” aqueles com quem ela se relaciona.

“Mudanças na felicidade individual podem se propagar em ondas de felicidade pela rede social e gerar grupos de felicidade e infelicidade”, diz o estudo.

E mais, não são apenas os laços sociais mais imediatos que têm impacto nestes níveis de felicidade, o sentimento consegue atingir até três graus de separação (amigos de amigos de amigos).

“Pessoas que estão cercadas de pessoas felizes e aqueles que são centrais nessas redes de relações têm mais tendência a serem felizes no futuro”.

A pesquisa aponta que estes grupos de “felicidade” resultam da disseminação desse sentimento, e não são apenas resultado de uma tendência dos indivíduos se associarem a pessoas com características similares.

Proximidade

Assim, um amigo que viva a uma distância de cerca de uma milha (1,6 km) e que se torna feliz, aumenta a probabilidade de que uma pessoa seja feliz em 25%. Efeitos similares foram observados entre casais que moram na mesma casa (8%), irmãos que vivam a menos de uma milha de distância (14%) e vizinhos (34%).

Surpreendentemente, essa relação não foi observada entre colegas de trabalho, o que sugere que o contexto social pode afetar na disseminação no sentimento de felicidade.

O estudo também aponta que a proximidade geográfica é essencial para a disseminação da felicidade.

Uma pessoa tem 42% mais chances de ser feliz se um amigo que viva a menos de 800 metros de distância se torna feliz. O efeito é de apenas 22% se o amigo morar a mais de 2,2 quilômetros.

Dados

Para chegar a essas conclusões, os autores analisaram dados coletados em um outro estudo que reuniu informações de 5.124 adultos entre 21 e 70 anos na cidade de Framinggham, no Estado americano de Massachusetts, entre 1971 e 2003.

Originalmente iniciado para pesquisar riscos de problemas no coração, este estudo também coletou dados sobre a saúde mental dos entrevistados.

Em diversos momentos, os entrevistados foram convidados a responder se concordavam ou discordavam de quatro afirmações: “Me sinto esperançoso em relação ao futuro”; “Eu fui feliz”; “Eu aproveitei a vida” e “Eu me senti tão bem como as outras pessoas”.

Para chegar ao conceito de “felicidade” usado em sua pesquisa, Christakis e Fowler levaram em conta a resposta afirmativa às quatro sentenças.

Segundo o professor Andrew Steptoe, especialista em psicologia da University College of London, "faz sentido intuitivamente que a felicidade das pessoas à nossa volta tenham impacto em nossa própria felicidade".

"O que é um pouco mais surpreendente é que essa felicidade parta não apenas daqueles muito próximos a você, mas também de pessoas um pouco mais distantes."

Segundo ele, a pesquisa também pode ter implicações em políticas de saúde pública.

"A felicidade parece estar associada a efeitos protetores à saúde."

"Se a felicidade realmente for transmitida por conexões sociais, ela poderia, indiretamente, contribuir para a transmissão social de saúde", disse ele.
BBC Brasil
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Estátua de Drummond é alvo de vândalos pela sétima vez



A estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, que fica na Praia de Copacabana, zona sul do Rio, foi alvo de vandalismo pela sétima vez. Na madrugada de quinta-feira, a haste direita dos óculos foi furtada. Dessa vez, o aro direito dos óculos foi arrancado e a estátua amanheceu incompleta. No entanto, a prefeitura não soube informar quando a peça foi danificada.

Inaugurada em 2001, esta é a sétima vez que a estátua é danificada. A prefeitura do Rio informou que uma empresa foi contratada para fazer o conserto dos óculos sempre que houvesse algum dano.

SOLANGE SPIGLIATTI
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Esponjas marinhas projetam luz com 'fibra ótica'

Cientistas dizem que animais utilizam filamentos de vidro para transmitir luz

Esponjas marinhas podem projetar luz dentro de seus corpos e fazem isso utilizando o equivalente natural à tecnologia de fibras óticas, de acordo com cientistas.

As esponjas estão entre os mais antigos e simples animais do planeta. Por isso, a descoberta de que elas usam um sistema de transmissão de luz tão futurista entusiasmou os pesquisadores da Universidade de Stuttgart, na Alemanha.

O estudo da equipe alemã foi publicado na revista científica Journal of Experimental Marine Biology and Ecology.

Outros animais circulam correntes elétricas em seus corpos usando células nervosas, mas as esponjas parecem ser os únicos capazes de transmitir luz pelo corpo dessa forma, segundo os pesquisadores.

Isso pode ajudar a explicar por que algumas esponjas conseguem crescer tanto e também esclarece um mistério antigo: como é que outros organismos menores conseguem sobreviver dentro dos corpos de esponjas grandes.

Esqueletos de vidro

As esponjas vivem principalmente no mar e são organismos extremamente primitivos. Não possuem músculos, nervos ou órgãos internos, por exemplo, e são em essência um conjunto de células diversas sustentadas por um esqueleto rígido.

Dois entre os três maiores grupos de esponjas constroem seus esqueletos usando estruturas especiais chamadas espículas.

Essas estruturas são compostas pelo mineral sílica e são, basicamente, minúsculos filamentos de vidro. Experimentos anteriores revelaram que a luz pode passar por essas estruturas.

Agora, o cientista Franz Brummar e seus colegas da Universidade de Stuttgart provaram que as esponjas usam esses filamentos de vidro como condutores de luz.

A luz que chega à superfície da esponja é refletida dentro de cada espícula de forma muito semelhante àquela como a luz é refletida dentro de um cabo de fibra ótica usado para a transmissão de informação eletrônica.

A equipe de Brummer fez a descoberta usando esponjas da espécie tethya aurantium. Eles recolheram os animais de mares rasos na costa da Croácia e os colocaram em tanques com água do mar.

Em um ambiente escuro, implantaram papel fotosensível dentro das esponjas. Em seguida, os animais foram expostos à luz.

Ao observar o papel, os pesquisadores verificaram que estava coberto de manchas que correspondiam exatamente ao ponto onde a luz deveria sair de cada espícula.

Nutrientes

Em um outro experimento com esponjas de uma espécie que não usa espículas de vidro para crescer, os cientistas não encontraram sinais de luz entrando no corpo dos animais, o que indica que as espículas são necessárias para a transmissão da luz.

"Esponjas são animais fascinantes e há muitas coisas a respeito delas que esperamos descobrir", disse Brummer.

O cientista diz suspeitar que esponjas que vivem em águas profundas usam estruturas naturais de fibra ótica para recolher as mínimas quantidades de luz que chegam até elas.

"Esponjas no mar profundo podem formar espículas com até um metro de comprimento e dois centímetros de diâmetro", afirma Brummer.

Para alcançar tamanhos tão grandes, as esponjas precisam de nutrientes como carbono e nitrogênio. Essas substâncias são fornecidas por organismos menores como algas e cianobactérias, com os quais as esponjas possuem um relacionamento simbiótico.

Mas esses organismos menores precisam de luz para sobreviver. Por causa disse, vivem na superfície das esponjas.

Em 1994, pesquisadores descobriram que algas às vezes vivem dentro dos corpos das esponjas. Como elas conseguiam sobreviver naquele ambiente era um mistério para os especialistas.

A resposta sugerida agora pela equipe de Brummer é que as algas sobrevivem a partir da luz que chega até elas por meio das espículas.
O Estado de São Paulo

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Maior Coleção de Óculos

Apaixonado por sua profissão, o oftalmologista carioca através de um hobby, transformou em recorde que vem superando cada dia.





Ainda criança Marcelo Martins Ferreira Junior decidiu que seria especialista em
olhos formou-se Dr. em oftalmologia inspirado na profissão de seu pai.

Seu pai possuía em seu escritório uma estante com brinquedos para distrair as crianças durante a consulta e ali havia um óculos muito interessante e exótico que inspirou sua paixão.

A coleção que iniciou em 1995, supera seu próprio recorde com 1159 óculos, comprados no Brasil e exterior, doados por amigos e clientes, alguns confeccionados por ele e pela família que juntos estão sempre criando novos modelos. Dr. Marcelo montou em sua casa uma oficina para à montagem em seu momento de lazer, desde 2003 conta com a ajuda de uma artesã que desenha novos modelos exclusivos e exóticos dos mais variados materiais.

O auditor Cadari, conferiu pessoalmente no consultório do Dr. Marcelo no Recreio dos Bandeirantes – RJ, onde esta exposta à coleção.

“Todos da minha coleção têm uma história em particular, uma característica que muito me agrada e estimula é o contato diário que tenho com os óculos, pois estão expostos nas paredes da minha Clínica”.

Sempre que um cliente chega à sala de espera, a reação é a mesma fascínio e surpresa. A coleção acaba atraindo por completo as crianças, fazendo com que elas se sintam mais à vontade, facilitando o exame oftalmológico tornando as consultas muito mais tranqüilas, proveitosas, diminuindo o tabu de que o médico é sinônimo de sofrimento.

Marcelo tem orgulho de dizer que sua coleção nunca terá fim, quem sabe os óculos que usamos hoje, não serão exóticos no futuro?

Recorde superado:
Recordista - Marcelo Martins Ferreira Junior
Ano - 2005
Quantidade - 1001

Recorde superado:
Recordista - Marcelo Martins Ferreira Junior
Ano - 2002
Quantidade - 704

RankBrasil

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