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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Irritações oculares na praia e na piscina



Cuidados simples com os olhos evitam irritações na praia e na piscina

Coceira e ardência nos olhos fazem parte do dia-a-dia das férias de verão na praia ou na piscina. Afinal, quem nunca sofreu com essa irritação, pelo menos uma vez na vida? O incômodo existe, porém, com alguns cuidados simples é possível amenizá-lo e, até, evitá-lo.



A água do mar irrita os olhos por ter grande concentração de Cloreto de Sódio e outras impurezas como microorganismos (coliformes fecais), fato associado a um saneamento básico precário e ineficiente. A água do mar pode diluir ou anular funções e fisiologia da lágrima, devido à alteração dos meios de proteção e nutrição da córnea. Além do sol, a água do mar e a maresia, que é composta por areia fina em suspensão, carregam muitas impurezas. O sal pode desidratar a superfície do olho podendo levar a um ressecamento e maior exposição do olho. O cloro presente na água da piscina pode causar uma conjuntivite química e, quanto maior a concentração da substância, menos microorganismos, porém maior a agressão química.

Uma boa alternativa para amenizar os efeitos do sal e do cloro, durante o verão, é o uso de lágrimas artificiais. Compressas com água filtrada gelada ou com soro fisiológico sem conservante também promovem o alívio dos sintomas.

Algumas dicas importantes para a proteção dos olhos:

- Evitar o atrito das mãos com olhos, que pode provocar micro lesões na superfície ocular, facilitando a penetração de microorganismos ou agentes químicos.

- Usar óculos de sol com lentes de boa qualidade e com proteção ultravioleta, que evita a passagem dos raios de luz nocivos ao núcleo das células do olho humano, e podem causar degenerações da conjuntiva (pterígeo), ceratites, catarata e doenças degenerativas da retina. Além disso, os óculos também funcionam como escudo protetor para elementos externos como areia e suas impurezas.

- Não freqüentar praias impróprias para banho.

- Evitar a exposição ao sol entre 10h e 15h. O calor atua como um forte vaso dilatador e a exposição prolongada pode causar desidratação e queimaduras, inclusive na pálpebra.

- Cuidado com produtos químicos que podem irritar a mucosa, como os protetores solares usados ao redor dos olhos.

- Cuidado com o excesso de álcool, que em pessoas mais sensíveis é um potente vasodilatador e proporciona vermelhidão nos olhos.

- Evitar o uso de lentes de contato na praia ou na piscina.

- Manter a higiene, evitando o contato das mãos com os olhos, antes de lavá-las.

- O uso de colírios deve ocorrer sempre após prescrição médica. Há medicações tópicas como os vasoconstritores, que podem promover a dilatação da pupila e crise de glaucoma.[14]

- Não ir à praia ou piscina quando houver sinais de infecção ocular (conjuntivite).

- E, principalmente, procurar imediatamente um médico se os sintomas persistirem.

- Enfim, a melhor dica é o equilíbrio e a moderação, sombra e água fresca.
Fonte: SEGS
Opticanet

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sábado, 13 de dezembro de 2008

Câmara aprova exame de catarata em recém-nascidos

A Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania aprovou na última quinta-feira (4), em caráter conclusivo, projeto de lei (6043/02) que assegura ao recém-nascido o direito a realização de exames para identificação da catarata congênita em maternidades e hospitais que realizam partos. A proposta será enviada ao Senado.

O relator, deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), suprimiu, por considerá-lo inconstitucional, um artigo que obrigava os estados a criarem bancos de dados sobre catarata congênita, o que deve ser objeto de lei estadual.


Gonzaga Patriota suprimiu artigo do projeto que obrigava os estados a criar bancos de dados sobre catarata congênita.


Patriota também aprovou as emendas da Comissão de Seguridade Social e Família. Elas suprimem do projeto original a obrigatoriedade de os casos detectados serem encaminhados para cirurgia em até 30 dias - realizando-se notificação para os órgãos estaduais para a constituição de um banco de dados -, e de o exame ser realizado pela técnica conhecida como reflexo vermelho.

Diagnóstico precoce
De acordo com o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), autor do projeto, o diagnóstico precoce desse tipo de catarata é de extrema importância para o bom desenvolvimento da criança, pois, quanto mais cedo o diagnóstico e o procedimento cirúrgico, menor o dano à acuidade visual.

À época da apresentação do projeto, o deputado informou que, se não for extirpada no primeiro mês de vida e evoluir durante sete ou oito anos para então ser feita a cirurgia, a catarata pode determinar uma baixa acentuada da visão, estimada em 20% a 30% da capacidade total.
Diógenes Santos


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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Felicidade pode ser 'contagiosa', aponta estudo

Proximidade pode tornar felicidade contagiante

Um estudo publicado na revista científica British Medical Journal aponta que a felicidade de uma pessoa não é só uma escolha ou experiência individual, mas que está ligada “à felicidade dos indivíduos aos quais a pessoa está conectada, direta ou indiretamente”.

Usando análises estatísticas, os pesquisadores Nicholas Christakis, da Escola de Medicina de Harvard, e James Fowler, da Universidade da Califórnia, mediram como as redes sociais estão relacionadas com a sensação de felicidade de uma pessoa.

Segundo os dados do estudo, a felicidade de uma pessoa pode “contagiar” aqueles com quem ela se relaciona.

“Mudanças na felicidade individual podem se propagar em ondas de felicidade pela rede social e gerar grupos de felicidade e infelicidade”, diz o estudo.

E mais, não são apenas os laços sociais mais imediatos que têm impacto nestes níveis de felicidade, o sentimento consegue atingir até três graus de separação (amigos de amigos de amigos).

“Pessoas que estão cercadas de pessoas felizes e aqueles que são centrais nessas redes de relações têm mais tendência a serem felizes no futuro”.

A pesquisa aponta que estes grupos de “felicidade” resultam da disseminação desse sentimento, e não são apenas resultado de uma tendência dos indivíduos se associarem a pessoas com características similares.

Proximidade

Assim, um amigo que viva a uma distância de cerca de uma milha (1,6 km) e que se torna feliz, aumenta a probabilidade de que uma pessoa seja feliz em 25%. Efeitos similares foram observados entre casais que moram na mesma casa (8%), irmãos que vivam a menos de uma milha de distância (14%) e vizinhos (34%).

Surpreendentemente, essa relação não foi observada entre colegas de trabalho, o que sugere que o contexto social pode afetar na disseminação no sentimento de felicidade.

O estudo também aponta que a proximidade geográfica é essencial para a disseminação da felicidade.

Uma pessoa tem 42% mais chances de ser feliz se um amigo que viva a menos de 800 metros de distância se torna feliz. O efeito é de apenas 22% se o amigo morar a mais de 2,2 quilômetros.

Dados

Para chegar a essas conclusões, os autores analisaram dados coletados em um outro estudo que reuniu informações de 5.124 adultos entre 21 e 70 anos na cidade de Framinggham, no Estado americano de Massachusetts, entre 1971 e 2003.

Originalmente iniciado para pesquisar riscos de problemas no coração, este estudo também coletou dados sobre a saúde mental dos entrevistados.

Em diversos momentos, os entrevistados foram convidados a responder se concordavam ou discordavam de quatro afirmações: “Me sinto esperançoso em relação ao futuro”; “Eu fui feliz”; “Eu aproveitei a vida” e “Eu me senti tão bem como as outras pessoas”.

Para chegar ao conceito de “felicidade” usado em sua pesquisa, Christakis e Fowler levaram em conta a resposta afirmativa às quatro sentenças.

Segundo o professor Andrew Steptoe, especialista em psicologia da University College of London, "faz sentido intuitivamente que a felicidade das pessoas à nossa volta tenham impacto em nossa própria felicidade".

"O que é um pouco mais surpreendente é que essa felicidade parta não apenas daqueles muito próximos a você, mas também de pessoas um pouco mais distantes."

Segundo ele, a pesquisa também pode ter implicações em políticas de saúde pública.

"A felicidade parece estar associada a efeitos protetores à saúde."

"Se a felicidade realmente for transmitida por conexões sociais, ela poderia, indiretamente, contribuir para a transmissão social de saúde", disse ele.
BBC Brasil
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Estátua de Drummond é alvo de vândalos pela sétima vez



A estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, que fica na Praia de Copacabana, zona sul do Rio, foi alvo de vandalismo pela sétima vez. Na madrugada de quinta-feira, a haste direita dos óculos foi furtada. Dessa vez, o aro direito dos óculos foi arrancado e a estátua amanheceu incompleta. No entanto, a prefeitura não soube informar quando a peça foi danificada.

Inaugurada em 2001, esta é a sétima vez que a estátua é danificada. A prefeitura do Rio informou que uma empresa foi contratada para fazer o conserto dos óculos sempre que houvesse algum dano.

SOLANGE SPIGLIATTI
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Esponjas marinhas projetam luz com 'fibra ótica'

Cientistas dizem que animais utilizam filamentos de vidro para transmitir luz

Esponjas marinhas podem projetar luz dentro de seus corpos e fazem isso utilizando o equivalente natural à tecnologia de fibras óticas, de acordo com cientistas.

As esponjas estão entre os mais antigos e simples animais do planeta. Por isso, a descoberta de que elas usam um sistema de transmissão de luz tão futurista entusiasmou os pesquisadores da Universidade de Stuttgart, na Alemanha.

O estudo da equipe alemã foi publicado na revista científica Journal of Experimental Marine Biology and Ecology.

Outros animais circulam correntes elétricas em seus corpos usando células nervosas, mas as esponjas parecem ser os únicos capazes de transmitir luz pelo corpo dessa forma, segundo os pesquisadores.

Isso pode ajudar a explicar por que algumas esponjas conseguem crescer tanto e também esclarece um mistério antigo: como é que outros organismos menores conseguem sobreviver dentro dos corpos de esponjas grandes.

Esqueletos de vidro

As esponjas vivem principalmente no mar e são organismos extremamente primitivos. Não possuem músculos, nervos ou órgãos internos, por exemplo, e são em essência um conjunto de células diversas sustentadas por um esqueleto rígido.

Dois entre os três maiores grupos de esponjas constroem seus esqueletos usando estruturas especiais chamadas espículas.

Essas estruturas são compostas pelo mineral sílica e são, basicamente, minúsculos filamentos de vidro. Experimentos anteriores revelaram que a luz pode passar por essas estruturas.

Agora, o cientista Franz Brummar e seus colegas da Universidade de Stuttgart provaram que as esponjas usam esses filamentos de vidro como condutores de luz.

A luz que chega à superfície da esponja é refletida dentro de cada espícula de forma muito semelhante àquela como a luz é refletida dentro de um cabo de fibra ótica usado para a transmissão de informação eletrônica.

A equipe de Brummer fez a descoberta usando esponjas da espécie tethya aurantium. Eles recolheram os animais de mares rasos na costa da Croácia e os colocaram em tanques com água do mar.

Em um ambiente escuro, implantaram papel fotosensível dentro das esponjas. Em seguida, os animais foram expostos à luz.

Ao observar o papel, os pesquisadores verificaram que estava coberto de manchas que correspondiam exatamente ao ponto onde a luz deveria sair de cada espícula.

Nutrientes

Em um outro experimento com esponjas de uma espécie que não usa espículas de vidro para crescer, os cientistas não encontraram sinais de luz entrando no corpo dos animais, o que indica que as espículas são necessárias para a transmissão da luz.

"Esponjas são animais fascinantes e há muitas coisas a respeito delas que esperamos descobrir", disse Brummer.

O cientista diz suspeitar que esponjas que vivem em águas profundas usam estruturas naturais de fibra ótica para recolher as mínimas quantidades de luz que chegam até elas.

"Esponjas no mar profundo podem formar espículas com até um metro de comprimento e dois centímetros de diâmetro", afirma Brummer.

Para alcançar tamanhos tão grandes, as esponjas precisam de nutrientes como carbono e nitrogênio. Essas substâncias são fornecidas por organismos menores como algas e cianobactérias, com os quais as esponjas possuem um relacionamento simbiótico.

Mas esses organismos menores precisam de luz para sobreviver. Por causa disse, vivem na superfície das esponjas.

Em 1994, pesquisadores descobriram que algas às vezes vivem dentro dos corpos das esponjas. Como elas conseguiam sobreviver naquele ambiente era um mistério para os especialistas.

A resposta sugerida agora pela equipe de Brummer é que as algas sobrevivem a partir da luz que chega até elas por meio das espículas.
O Estado de São Paulo

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Maior Coleção de Óculos

Apaixonado por sua profissão, o oftalmologista carioca através de um hobby, transformou em recorde que vem superando cada dia.





Ainda criança Marcelo Martins Ferreira Junior decidiu que seria especialista em
olhos formou-se Dr. em oftalmologia inspirado na profissão de seu pai.

Seu pai possuía em seu escritório uma estante com brinquedos para distrair as crianças durante a consulta e ali havia um óculos muito interessante e exótico que inspirou sua paixão.

A coleção que iniciou em 1995, supera seu próprio recorde com 1159 óculos, comprados no Brasil e exterior, doados por amigos e clientes, alguns confeccionados por ele e pela família que juntos estão sempre criando novos modelos. Dr. Marcelo montou em sua casa uma oficina para à montagem em seu momento de lazer, desde 2003 conta com a ajuda de uma artesã que desenha novos modelos exclusivos e exóticos dos mais variados materiais.

O auditor Cadari, conferiu pessoalmente no consultório do Dr. Marcelo no Recreio dos Bandeirantes – RJ, onde esta exposta à coleção.

“Todos da minha coleção têm uma história em particular, uma característica que muito me agrada e estimula é o contato diário que tenho com os óculos, pois estão expostos nas paredes da minha Clínica”.

Sempre que um cliente chega à sala de espera, a reação é a mesma fascínio e surpresa. A coleção acaba atraindo por completo as crianças, fazendo com que elas se sintam mais à vontade, facilitando o exame oftalmológico tornando as consultas muito mais tranqüilas, proveitosas, diminuindo o tabu de que o médico é sinônimo de sofrimento.

Marcelo tem orgulho de dizer que sua coleção nunca terá fim, quem sabe os óculos que usamos hoje, não serão exóticos no futuro?

Recorde superado:
Recordista - Marcelo Martins Ferreira Junior
Ano - 2005
Quantidade - 1001

Recorde superado:
Recordista - Marcelo Martins Ferreira Junior
Ano - 2002
Quantidade - 704

RankBrasil

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terça-feira, 18 de novembro de 2008

O charme de esconder o olhar


Estigmatizado quando os mafiosos passaram a usá-los e os generais golpistas da década de 60 na América Latina, não foi para eles que o tenente MacCready, da Força Aérea Americana, montou a empresa Bausch & Lomb, para que os primeiros óculos escuros fossem inventados. O militar sofria de náuseas e dores de cabeça, provocadas pelo brilho do sol acima das nuvens.

Isso levou-o, nos idos dos anos 20, a fazer surgir um óculos com lentes de cristal, verdes-claras, que filtravam os raios infravermelhos e ultravioleta. Depois, o modelo foi aperfeiçoado com um aro de metal banhado a ouro, que recebeu o nome de anti-glare, ou seja, antibrilho, que viria a ser o que hoje é conhecido como Ray Ban (raio, banir). No começo, o seu uso era quase restrito às forças armadas americanas, mas não demorou muito para que a Basucj & lom, avaliando o grande potencial de vendas, o jogasse no mercado, o que aconteceu no dia sete de maio de 1937.

Logo passou a ser um símbolo de status, emoldurando muitos personagens históricos, como MacCready, o segundo homem a voar sobre o Atlântico, sem escala. Isso, além de se tornar o preferido dos grandes astros de cinema. Já na década de 40, os policiais o adotaram como acessório, tanto quanto as suas armas e distintivos. Mas, 10 anos depois, as gangues americanas o transformaram em instrumento de contestação, até que, no fim da década de 70, com o surgimento de muitas versões piratas, o uso de Ray Ban se massificou.

Até mesmo as mulheres passaram a usá-lo, como mais uma conquista na época do Women´s Lib. Hoje, a marca já não é usada pelos pilotos, que preferem mais o American Optical, por se adaptar melhor ao capacete.

O general Douglas MacArthur e Jean Paul Belmondo foram alguns dos muitos homens famosos que incorporaram o Ray Ban como parte do seu vestuário. Seu uso pela elite mundial fez com que surgissem novas marcas, com diversos designs. E passaram a se destacar marcas como Vuarnet, Bollé, Bosani, Flexus e Personal.

Também estilistas como Paco Rabane, Ted Lapidus, Féraud, e Saint-Laurent entraram na disputa do mercado, produzindo modelos de luxo. Christian Dior foi mais longe, desenhando, para o verão de 1970, um óculos de sol com armação de diamantes, safiras, ametistas e rubis, que custava uma fortuna na época - US$ 22 mil. Só que o modelo pirateado podia ser comprado ao preço de US$ 250...

Mas os óculos escuros, dependendo do estilo, também conferem uma imagem de virilidade. Não é por acaso que atores como Sylvester Stallone e Arnold Scwarzenegger colocam um par de lentes escuras sobre os olhos, quando têm que interpretar um vilão.

Já para os desportistas, estilo futevôlei, a Bausch & Lomb produziu a linha Xrays, com desenhos próprios para vários tipos de esportes. Suas hastes são de Mego (uma borracha resistente e flexível), com lentes de policarbonato, um material resistente a choques, arranhões e com uma grande resolução óptica, além de proteção contra os raios ultravioleta.

Alguns astros do rock usaram óculos de sol como escudo, para esconder a timidez. Os casos mais conhecidos são o de John Kay, do Steppenwolf, e Ian Hunter, do Mott The Hoople. Kay afirmava que só conseguia soltar sua alma com as lentes, e Hunter não suportava ser encarado pela platéia. Lou Reed, outra lenda do rock, chegou a atribuir aos óculos a força de que precisava para se libertar da rebeldia.

John Lennon não se enquadrava nessas situações, mas também não dispensava os óculos redondos com aro de metal. O estilo acabou levando seu nome, mas, antes dele, outros nomes famosos como Trotsky, Heminggway e Molotov já os haviam usado.

Apesar do surgimento oficial constar do século passado, existem protótipos de óculos de sol que datam do século XIX. Nele, a designer Eiko Ishioka inspirou-se para compor o figurino de Gary Oldman no filme Drácula, de Coppola. Vestido como um janota, o ator usa óculos com lentes azuis, em uma fina armação de metal, quando se prepara para chupar a carótida de Winona Ryder. Uma réplica exata do primo vitoriano, a peça traduz a pompa de uma época.

Os ingleses, porém, ignoravam que lentes azuis não filtram a radiação solar. De acordo com oculistas, junto com as pretas e as amarelas, elas causam pressão ocular e aumentam a deficiência visual. Essas cores permitem a passagem de 95 a 99% dos raios solares. As mais indicadas são as verdes e as marrons. Outro detalhe que não deve ser ignorado é a escolha do formato que melhor se adapte ao rosto, à cor dos cabelos e à tez.

Mas o mais importante é sentir-se bem, porque, no fundo, o desejo de quem usa óculos de sol, além de proteger a vista, é o de proclamar a identidade e ao mesmo tempo apresentar um disfarce, como garantem os psicólogos.

Ou como afirma Herbert Vianna, em sua música que fez tanto sucesso: “Por trás dessas lentes tem um cara legal!”


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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Juiz de tênis é cego à bola fora


Para americanos, cérebro humano é incapaz de perceber com precisão vários objetos em movimento simultâneo e rápido

Atenção, tenistas profissionais: nas quadras de piso duro ou de grama equipadas com o sistema eletrônico do desafio (que permite ao jogador duvidar da decisão do árbitro durante o jogo), pode ser produtivo desconfiar das bolas dadas como fora pelo juiz.

O conselho vem de um estudo realizado na Universidade da Califórnia, EUA, publicado na revista científica "Current Biology" na semana passada. E a culpa é do cérebro humano.
"O sistema visual está diante de um grande desafio quando precisa registrar a localização de um objeto", disse David Whitney, autor do estudo, em um comunicado. "O sistema visual é lento", afirmou.

Como a imagem de uma bola de tênis está sempre em movimento na retina, demora alguns milissegundos para que ela seja fixada no cérebro. A percepção visual, afirmam os cientistas, ocorre sempre um pouco depois da realidade. Como nesse tipo de ilusão os objetos aparentam se deslocar na direção do seu movimento, teorizaram os cientistas, os árbitros tenderiam a errar mais a marcação de bolas fora.

Para testar a hipótese, eles analisaram de forma aleatória 4.457 pontos marcados no torneio de tênis de Wimbledon em 2007. Desse total, os cientistas identificaram 83 decisões erradas dos árbitros, e 70 desses erros estavam dentro do previsto. As bolas dadas como fora não pingaram além das linhas.

Movimento relativo

A percepção da posição de uma bola em movimento depende do deslocamento desse objeto, mas também das outras coisas que estão em movimento movimento na cena sob visualização. Isso é algo que já se sabia dentro dos laboratórios e que agora pode ser medido em uma quadra de tênis.
Para Emílio Takase, do Laboratório de Educação Cerebral da Universidade Federal de Santa Catarina, o estudo faz todo o sentido. Ele cita, por exemplo, os estudos que provam a existência da chamada "cegueira de desatenção". Esses trabalhos mostram que nem sempre o cérebro enxerga tudo ou representa 100% do que ocorre de verdade.

Em um estudo famoso publicado em 1999 por pesquisadores da Universidade Harvard (e que ganhou o Ig Nobel em 2004), alunos que viram o vídeo de pessoas de roupa branca trocando passes com uma bola de basquete -e deveriam contar o número de vezes que a bolava trocava de mãos- nem sempre perceberam, por exemplo, quando um indivíduo vestido de gorila entrava em cena.
Mas o mesmo processo não ocorreu quando as pessoas que trocavam a bola estavam vestidas de preto, a mesma cor da fantasia de gorila.

Takase lembra que essa dificuldade em fixar a visão em objetos rápidos, observada nas quadras de tênis pelo grupo de pesquisa americano, tem também explicações evolutivas.
"Nós somos tricromatas, então teremos mais dificuldade de ver movimentos no mundo das cores. Se fôssemos dicromatas (daltônicos, por exemplo), a percepção de um estímulo em movimento seria mais rápida", disse o cientista.
Segundo Takase, talvez os juízes pudessem utilizar um tipo de óculos que filtrasse uma banda de freqüência de cor para ver melhor a bola.

Os pesquisadores americanos, além de darem uma dica científica para Ana Ivanovic, Rafael Nadal e companhia -pelas regras, quando um desafio é revertido, o jogador pode continuar a pedir o replay em pontos seguintes-, dão uma sugestão mais polêmica.

Talvez a solução seria espalhar o saibro, usando no Aberto da França, para os demais torneios do Grand Slam, brincam. A marca da bola deixada na terra batida facilita a fixação da imagem, dizem eles. O difícil, aqui, seria os britânicos concordarem em abandonar a grama sagrada de Wimbledon. Ou os americanos e australianos desistirem da quadra de piso rápido -a preferida deles.

Os números também apontam que os desafios pedidos pelos jogadores podem fazer uma boa diferença no resultado de uma partida. Em Wimbledon, em 2007, 25% dos 140 desafios solicitados pelos tenistas mudaram a decisão anterior que havia sido dada pelo árbitro.
Folha de São Paulo


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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Computador pode elevar risco de miopia em crianças


Crianças que passam muitas horas ininterruptas em frente ao computador têm quase o dobro de chances de desenvolver miopia. A conclusão é de um estudo com 360 crianças de nove a 13 anos, realizado pelo oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, de Campinas (SP).

No estudo, a porcentagem de miopia verificada entre as crianças que passavam longas horas sem desgrudar os olhos do monitor foi de 21%. A prevalência geral no Brasil, nessa faixa etária, é cerca de 12%. A miopia é um erro de refração da luz no olho, que faz com que a focalização da imagem ocorra na frente da retina, deixando as imagens mais distantes desfocadas.

Segundo Queiroz Neto, suas causas podem ser genéticas ou ambientais. Entre estas, o esforço visual para enxergar de perto pode acomodar o sistema de focalização neste sentido, criando a chamada miopia acomodativa.

A dificuldade para enxergar de longe pode durar meses e, se os hábitos persistirem, tornar-se um mal permanente, afirma o oftalmologista. Ele acredita que a miopia acomodativa seja a explicação para o maior número de míopes entre os viciados em computador e videogames.

"Há um aumento dos casos de miopia em todas as faixas etárias, mas tenho notado um aumento significativo em crianças. Claro que hoje temos recursos tecnológicos que favorecem o diagnóstico, mas acho que não é só por isso. Nunca a população começou a usar a visão de perto tão cedo quanto nas últimas décadas", afirma Queiroz Neto.

Aumento mundial

Paulo Augusto de Arruda Mello, coordenador da comissão de ensino do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) e professor de oftalmologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), diz que estudos mundiais apontam que a população de míopes duplicou nos últimos 20 anos. Embora os números confirmem o crescimento, as causas não têm comprovação estabelecida. "O que temos são hipóteses, mas nada pôde ser comprovado em estudos controlados, que são muito difíceis de serem realizados nesses casos", diz.

Ele enumera as três principais hipóteses para o aumento do número de míopes: "Uma é o maior envolvimento da população com atividades que exigem focalização de perto; outra é a influência genética, pois se acredita que o gene da miopia é dominante; finalmente, também especula-se que agentes externos, como alimentos e medicamentos, podem estar contribuindo para o o crescimento dos casos."

Apesar de os estudos feitos até hoje não serem conclusivos, Hamilton Moreira, presidente do CBO, acredita que a hipótese de o esforço visual de perto favorecer o desenvolvimento da miopia faz sentido cientificamente. "Há alguns dados que levam a crer que diminuir o esforço visual de perto pode diminuir a intensidade da manifestação da miopia. Por exemplo, um estudo feito com crianças utilizou um colírio para evitar a acomodação do olho [para enxergar perto] e reduziu a progressão da miopia em relação ao grupo de crianças que utilizou placebo."

Infelizmente, efeitos colaterais da substância utilizada, como causar dilatação da pupila, não permitem que ela seja utilizada para tratamento da miopia. "Mas o caminho é esse: procurar uma forma de tratar a miopia clinicamente bloqueando a acomodação por meio de substâncias que tenham esse efeito com o mínimo de efeitos colaterais indesejável", acredita Moreira.


Controle de risco



"Quando o olho está em fase de desenvolvimento é mais vulnerável à acomodação que pode aumentar o tamanho do olho e causar uma miopia irreversível", diz Mauro Campos, professor da Unifesp e editor dos "Arquivos Brasileiros de Oftalmologia", do CBO.

Para Campos, a questão não é apenas o computador, mas o número de horas que as crianças, principalmente em centros urbanos, passam em atividades que exigem só a visão de perto. "A alfabetização precoce, a substituição de brincadeiras de rua, ao ar livre e com horizonte mais amplo, por atividades em locais fechados, além dos monitores de computador, favorecem o esforço visual de perto. Tudo isso pode fazer com que o distúrbio da visão apareça com o passar do tempo ou, se a criança já tem predisposição, fazer com que a miopia se desenvolva em maior grau."

Uma vez instalada a miopia, é muito difícil fazê-la regredir de forma significativa, segundo Campos. No entanto, Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, acredita que, até a idade de dez a 12 anos, o poder de acomodação do olho é maior. "Se forem tomadas medidas para diminuir a intensidade e a freqüência do esforço visual de perto é possível controlar o desenvolvimento da miopia nessas crianças, se outros fatores, de causas não ambientais, não estiverem envolvidos", afirma.
IARA BIDERMAN

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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Lançamento - Hoyalux LifeStyle



A partir de 3 de novembro, com a inauguração do Hoya Lab-Brasil, a Hoya passará a fabricar no país lentes free-form Hoyalux LifeStyle.

Criada com os mais modernos conceitos em design de lentes progressivas free-form, é uma lente personalizada, fabricada a partir da interação das medidas de cada usuário com a armação escolhida através da iD FreeForm Technology, tecnologia patenteada e exclusiva da Hoya, garantindo adaptação imediata ao usuário.

Esta tecnologia separa a progressão vertical na face externa e a progressão horizontal na face interna, obedecendo as medidas individuais de cada usuário e minimizando consideravelmente as distorções laterais.A surfaçagem das superfícies da Hoyalux LifeStyle não obedece à curvaturas esférico-cilíndricas, e sim à formas geométricas livres. E quando estas superfícies são combinadas, resultam na melhor visão progressiva possível.

Seu principal diferencial para as progressivas convencionais está na localização da progressão. Enquanto nessas lentes a curva progressiva está na face externa da lente, na Hoyalux LifeStyle ela está na face interna. Isso significa que o corredor progressivo fica cerca de 30% mais próximo ao olho, ampliando sensivelmente o campo de visão do usuário.

Outra vantagem das lentes Hoyalux LifeStyle é o tratamento anti-reflexo No-Risk que elas recebem. Devido a sua extrema resistência a riscos, é o único tratamento do mercado que possui garantia de dois anos contra riscos (em condições normais de uso, abrangendo as microabrasões derivadas da limpeza cotidiana).

Por todos esses avanços incorporados na nova geração de lentes progressivas free-form da Hoya, a Hoyalux LifeStyle se traduz em benefícios exclusivos para o usuário.

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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Perda súbita de visão em geral é neurológica


A cegueira súbita tem origens diversas. Quando a visão diminui nos dois olhos ao mesmo tempo, como no filme "Ensaio Sobre Cegueira", de Fernando Meirelles, os motivos são, na maioria das vezes, de ordem neurológica.

"O olho é uma extensão do sistema nervoso central. Um quadro neurológico agudo pode ocasionar cegueira súbita", explica o oftalmologista Claudio Lottenberg, presidente do Hospital Albert Einstein. Entre os problemas neurológicos, a enxaqueca é uma das causas mais comuns.


Algumas enxaquecas podem causar cegueira transitoriamente por falta de sangue na retina, segundo o oftalmologista da Unifesp Paulo Augusto de Arruda Mello.
Um dos pacientes de Mello fica completamente cego antes de cada crise de enxaqueca. "Passada a cefaléia, que pode ser causada por estresse, alimentação ou odores, a visão se normaliza", descreve.

Doenças corriqueiras também podem levar à perda do sentido. Pessoas com hipertensão e e colesterol alto são mais propensas à baixa de visão, que pode ser repentina e total. E o diabetes também é fator de risco, pois afeta a retina, e pode tirar a visão da noite para o dia.
Pessoas com miopia alta, que usam lente corretiva com mais de dez graus, também têm maior predisposição para a cegueira súbita, mas nesse caso, existe prevenção. "É preciso fazer constantemente o exame de retina", aconselha Fernando Cresta, oftalmologista do Hospital das Clínicas e da USP.

Outros fatores -igualmente raros- que podem apagar as luzes da visão rapidamente são: inflamação do nervo óptico, das meninges (finas membranas que envolvem o cérebro), deslocamento de retina, obstrução de veias e artérias ligadas ao globo ocular e glaucoma.
A cegueira súbita acontece com mais freqüência em apenas um olho. Em muitos desses casos, o paciente pode não perceber a baixa de visão. "Ele sente que algo está estranho, mas não entende o que é", explica Lottenberg, do Einstein.

Aumento de casos
Ainda que não existam estatísticas sobre a incidência dos casos de cegueira súbita no Brasil, especialistas apontam aumento nas ocorrências.
Lottenberg percebeu que a incidência de pessoas que perderam a visão repentinamente cresceu no hospital. Para ele, o uso descuidado de remédios e o estilo de vida conturbado estimulam algumas doenças que podem comprometer os olhos.

Jano Alves de Souza, neurologista e presidente da Sociedade Brasileira de Cefaléia, afirma que a cegueira súbita não é motivo para preocupação geral e pede calma ao abordar o assunto. "A enxaqueca com aura [alterações de visão] acomete de 10% a 15% dos pacientes, e os casos de cegueira parcial já são raros. Os de cegueira total, então, são raríssimos."


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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Visão através da pele: esoterismo ou revolução na captura de imagens?



George Hunka
22/09/2008 O Prof. Leonid Yaroslavsky, da Universidade de Tel Aviv, Israel, acredita que os humanos têm uma capacidade para "ver" cores e formas por meio da pele. E que essa capacidade inata pode ser explorada para criar novos tipos de câmeras e telescópios espaciais e terrestres com capacidade muito além do que a tecnologia atual permite.

Imagens não-ópticas
Esse modelo de imageamento não-óptico foi apresentado na forma de um capítulo de um novo livro - Avanços em Óptica da Informação e Fotônica - e poderá levar a uma nova tecnologia de imagens não-ópticas que supera as câmeras atuais baseadas em lentes.

Seu modelo também pode explicar como esse controverso instinto primordial - a capacidade de percepção visual através da pele - que é observável em algumas plantas e animais, pode ter evoluído ao longo de milhões de anos.



Visão extra-ocular para cegos
"Algumas pessoas têm argumentado que possuem uma capacidade para ver com sua pele," diz o Prof. Yaroslavsky. Embora os biólogos normalmente neguem essa possibilidade, há provavelmente uma explicação científica razoável para a "visão da pele." Uma vez compreendida, acredita ele, a visão da pele poderá levar a novas terapias para ajudar as pessoas cegas a recuperar a visão e até mesmo a ler.

A visão pela pele não é incomum na natureza. As plantas orientam a si mesmas para a luz, e alguns animais - como serpentes que utilizam a visão infravermelha, e répteis, que possuem sensores na pele - podem "ver" sem o uso dos olhos.

A visão pela pele em humanos é provavelmente uma capacidade natural inata envolvendo células sensíveis à luz em nossa pele conectadas com os neuromecanismos no corpo e no cérebro, explica o Prof. Yaroslavsky.

Sensores de radiação e motores de naves espaciais
Engenheiro e cientista, o Prof. Yaroslavsky trabalha no desenvolvimento de equipamentos mais avançados de captura de imagens, nos quais a óptica é substituída por computadores.

Ele está atualmente desenvolvendo teorias de simulação de captura de imagens utilizando programas de computador, teorias estas que poderão no futuro levar a equipamentos com aplicações práticas. Esses equipamentos, afirma ele, poderão ter significativas vantagens sobre as câmeras convencionais à base de lentes.

As aplicações poderão incluir sensores especiais para detectar a radiação, novos dispositivos de visão noturna e novos mecanismos de captura de imagens em telescópios, que devem observar os céus em comprimentos de onda muito além daqueles que os olhos humanos conseguem enxergar..

Câmeras biônicas para telescópios espaciais
As lentes das câmeras tradicionais funcionam somente em uma faixa limitada da radiação eletromagnética. Elas são muito caras e limitadas pelo seu peso e campo de visão.

Sem necessitar de lentes, dispositivos de captura de imagens sem óptica poderão ser adaptados para qualquer tipo de radiação eletromagnética, de qualquer comprimento de onda, diz o pesquisador.

Hoje, diversos tipos de sensores já são utilizados em telescópios espaciais para capturar faixas do espectro eletromagnético que nossos olhos não conseguem enxergar. As câmeras baseadas no princípio da captura de imagens sem óptica fariam isso naturalmente e de forma mais eficiente do que esses sensores.


Visão "biônica"
Essas câmeras sem lentes poderão essencialmente funcionar com um ângulo de visão "biônico" de 360 graus e sua capacidade de captura de imagens será determinada pela capacidade do computador, em vez de o ser pelas leis da difração da luz. Isso significa equipamentos muito menores, mais leves e mais fáceis de se fabricar.

Antes que as aplicações práticas possam ser desenvolvidas, no entanto, o Prof. Yaroslavsky espera convencer os biólogos a darem um crédito de fé e mergulharem fundo nos mecanismos da visão sem óptica. Essas pesquisas poderão levar a pesquisa na área de captura de imagens a um novo patamar, acredita ele.
Portal Inovação Tecnológica

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sábado, 20 de setembro de 2008

Dia Nacional de Conscientização sobre a Síndrome do Olho Seco será realizado no SESC Santana


Evento mobilizará pacientes, familiares e oftalmologistas para divulgação do Olho seco para os cerca de 1.900 freqüentadores do SESC .

O Dia da Conscientização será comemorado em 26 de setembro, sexta-feira, no Sesc Santana, em São Paulo. O evento, já na sua quarta edição, será organizado pela Associação dos Portadores de Olho Seco - APOS, com o apoio de patrocinadores. O objetivo é alertar as cerca de 1.900 pessoas que freqüentam diariamente o SESC Santana e toda a população paulistana sobre o Olho seco, que afeta aproximadamente 10-15% da população acima dos 50 anos. Estão programadas atividades de orientação sobre a doença e testes para detecção precoce do Olho seco

"O principal objetivo é informar sobre as diversas causas e tratamentos, educando e orientando a população para que ela procure auxílio especializado. Além disso, realizaremos no local testes para detecção de olho seco", explica o Dr. José Álvaro Pereira Gomes, Presidente Científico da APOS.

A APOS, Associação dos Portadores de Olho Seco, é uma associação sem fins lucrativos e tem como objetivo principal a conscientização da população brasileira sobre a existência da doença, seu diagnóstico e tratamento, além da busca da melhora da qualidade de vida dos portadores de Olho Seco, através da informação e educação.
A Associação funciona à Rua: Tamandaré, 693, 5º andar, São Paulo, telefone (11) 3208-8727
http://www.apos.org.br/

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Instituto da Visão - UNIFESP cria atendimento especial para portadores de uveítes


Pacientes com diagnóstico e encaminhamento médico terão prioridade no atendimento

O Departamento de Oftalmologia e o Instituto da Visão da UNIFESP Hospital São Paulo estão abrindo horários especiais para atendimento de pacientes com Uveítes. As inflamações intra-oculares chamadas de Uveítes e Retinites são freqüentes e acometem grande número de pacientes na cidade de São Paulo, necessitando de tratamento pelo SUS.

Uveíte é o nome do conjunto de doenças que causa inflamação no olho, que pode ser causada pode diversas doenças, desde infecções - toxoplasmose, tuberculose, sífilis, HIV/AIDS, herpes e citomegalovírus (CMV) - até alterações da imunidade, como Lupus e artrite reumatóide, entre outros. Os sinais e sintomas das uveítes às vezes se assemelham aos da conjuntivite, como olhos vermelhos, dor, fotofobia ( sensibilidade à luz) e até baixa da visão, porém a uveíte é bem mais grave do que a conjuntivite, pois trata-se de uma inflamação mais profundamente localizada e sempre ameaça a visão.

Tratamento - O tratamento é realizado combatendo a causa da doença primária e utilizando remédios para diminuir a inflamação. Dependendo do tipo e da gravidade da uveíte são utilizados colírios, remédio por boca, remédios intra-oculares, imunossupressão, etc.

Os pacientes com diagnóstico de Uveítes confirmado por médico serão atendidos às 2as. , 3as. e 4as. feiras, à partir das 13h, no ambulatório localizado à Rua Botucatu, 723 - Vila Clementino. Além dos exames ou encaminhamento médico e documento de identidade, deverão trazer o Cartão Nacional de Saúde, que pode ser obtido na Unidade Básica de Saúde mais próxima da sua residência.
Elenice Cruz

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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

É assim que se vê



Estudo revela como o cérebro vê e por que é possível confundir veleiros e xícaras.

Cientistas que iludiram macacos trocando imagens de barcos a vela por xícaras descobriram como o cérebro aprende a reconhecer objetos, uma descoberta que pode levar a robôs capazes de "ver".



"Uma das questões centrais de como o cérebro reconhece objetos e rostos é que a pessoa essencialmente jamais vê a mesma imagem duas vezes", disse James DiCarlo, professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Ele disse que os seres humanos não encontram problemas para reconhecer um cachorro, não importa a condição em que o animal esteja. "O padrão de luz nos olhos jamais é o mesmo quando uma pessoa vê um cônjuge ou um cachorro, mas a pessoa sempre reconhece nessas imagens a criatura que ama", disse DiCarlo, cujo estudo foi publicado na revista Science.

Os cientistas acreditam que as pessoas consigam compreender as imagens ao recolherem uma série de instantâneos sobre o mesmo objeto em um prazo curto de tempo. Para testar essa idéia, a equipe liderada por ele preparou uma experiência com dois macacos, na qual os cientistas tentaram iludir os animais de forma a levá-los a esquecer seus pressupostos sobre um objeto.

Os pesquisadores afixaram eletrodos às porções dos cérebros responsáveis pelo reconhecimento de objetos para testar especificamente mudanças em neurônios que reconhecem imagens de um veleiro. Os macacos ganhavam doces quando contemplavam uma tela com imagens de um veleiro.

Quando a atenção dos macacos se desviava, os pesquisadores substituíam uma das imagens de veleiro pela de uma xícara - mas apenas uma. Depois de algumas repetições, os neurônios que respondiam a imagens de veleiros nos cérebros dos macacos começaram a responder também a imagens de xícaras.

DiCarlo diz que o estudo com macacos repete procedimento parecido envolvendo seres humanos e sugere que é provavelmente assim que as pessoas aprendem a categorizar e reconhecer os objetos que vêem.


Diário de Comércio


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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Eu uso óculos!



A governadora do Alasca e candidata a vice-presidente dos Estados Unidos pela chapa republicana de John McCain, Sarah Palin, cativou o público não só com o poder de oratória, mas também pelo estilo de vestir, em que usa e abusa dos óculos como acessório. Sendo ex-rainha da beleza, hoje com 44 anos, usa os mesmos para obter um tom sério e profissional.

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terça-feira, 2 de setembro de 2008

Retinoblastoma é responsável por cerca de 2% dos tumores infantis


Fonte: TUCCA



Fotos com flash podem denunciar a doença, quando os olhos não refletem a cor vermelha em um dos olhos ou em ambos.






No Brasil, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), deverão ser registrados, em 2008, cerca de 9.890 novos casos de câncer em crianças e adolescentes até os 18 anos.

Dos cânceres infantis, a leucemia é o tipo mais freqüente, dentre os linfomas, o mais incidente na infância é o Linfoma não-Hodgkin. Os tumores de sistema nervoso, que predominam no sexo masculino, ocorrem principalmente em crianças menores de 15 anos, com um pico na idade de 10 anos, representam cerca de 20% dos tumores infantis. Os tumores ósseos têm sua maior ocorrência nos adolescentes. Já o percentual de tumores oculares, o retinoblastoma, é de cerca de 2% dos tumores infantis.

"O retinoblastoma é um tumor ocular originário das células da retina. É o mais comum tumor ocular na infância e pode ter caráter hereditário, o que ocorre em 10% dos casos", afirma o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do Instituto de Moléstias Oculares.

O retinoblastoma pode estar presente já no nascimento e, geralmente, acomete crianças na fase pré-verbal até os dois anos e meio de idade, por isso é fundamental que pais e pediatras estejam atentos para qualquer sintoma da doença.

A doença pode acometer um ou os dois olhos. Este tipo de câncer é bastante agressivo, pode invadir o nervo óptico e o sistema nervoso central, sendo, nestes casos, fatal.

O principal sintoma a ser observado é a baixa visão que, quando ocorre nos dois olhos, pode ser percebida pelos pais. "O retinoblastoma também se manifesta através de um brilho branco semelhante ao do olho do gato (leucocoria), quando a pupila é submetida à luz artificial. Esta observação geralmente é feita pelos familiares. A criança com retinoblastoma pode ainda apresentar estrabismo e aparência anormal do olho", explica.

Fotos com flash podem denunciar a doença, quando os olhos não refletem a cor vermelha em um dos olhos ou em ambos. "Mas é importante dizer que nem todos os casos de ausência de reflexo vermelho ocorrem devido à presença de retinoblastoma. A catarata congênita e o glaucoma congênito também provocam um reflexo branco através da pupila", diz a oftalmologista Maria José Carrari.

Em caso de suspeita de presença da doença, o primeiro passo é encaminhar a criança ao oftalmologista com a máxima urgência. "O diagnóstico é confirmado por meio de exames como o de fundo de olho, a ultrassonografia ocular e a tomografia computadorizada", informa a médica.
Fonte: O Povo
Opticanet


RETINOBLASTOMA é o nome de um câncer ocular originário das células da retina.É uma doença de etiologia genética decorrente da mutação de um gene localizado no braço longo do cromossomo 13. Pode ter caráter hereditário, o que ocorre em 10% dos casos; esses casos tem transmissão pelo modelo autossômico dominante. Os 90% restantes tem apresentação esporádica. O retinoblastoma pode ser congênito ou aparecer durantes os 3 primeiros anos de vida; pode afetar os dois olhos ou apenas um olho.
A suspeita da presença do RETINOBLASTOMA se faz pela observação de um brilho pupilar branco, geralmente observado pelos familiares e referido como um brilho semelhante a olho de gato no escuro, ou como uma luzinha branca que pisca dentro da menina dos olhos.Outros sinais também podem levar ao diagnóstico de retinoblastoma, principalmente o estrabismo ( desvio de um dos olhos) precoce.
O diagnóstico é feito pelo exame do fundo do olho, em geral complementado pela ultrassonografia ocular e pela tomografia por computador, do olho, órbita e sistema nervoso central. Na sua evolução o retinoblastoma invade o nervo óptico e alcança o cérebro, podendo ainda determinar metástases à distância. O tratamento do retinoblastoma depende do seu estágio de evolução. Tumores pequenos, em geral são tratados por laser. Tumores médios são tratados por quimioterapia, braquiterapia e laser e tumores grandes, geralmente só podem ser tratados pela remoção do globo ocular. Quando há invasão do sistema nervoso central ou metástases à distância usa-se quimioterapia e radioterapia no tratamento. Os resultados são tanto melhores quando menos avançado é o estádio da doença.

Diagnóstico
A suspeita da presença do RETINOBLASTOMA se faz pela observação de um brilho pupilar branco, geralmente observado pelos familiares e referido como um brilho semelhante a olho de gato no escuro, ou como uma luzinha branca que pisca dentro da menina dos olhos.Outros sinais também podem levar ao diagnóstico de retinoblastoma, principalmente o estrabismo ( desvio de um dos olhos) precoce.

Tratamento
O tratamento do retinoblastoma depende do seu estágio de evolução. Tumores pequenos, em geral são tratados por laser. Tumores médios são tratados por quimioterapia, braquiterapia e laser e tumores grandes, geralmente só podem ser tratados pela remoção do globo ocular. Quando há invasão do sistema nervoso central ou metástases à distância usa-se quimioterapia e radioterapia no tratamento. Os resultados são tanto melhores quando menos avançado é o estágio da doença.

Fonte: TUCCA



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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Teste do olhinho já é obrigatório em todo o DF



Governador Arruda sanciona lei e determina a realização do exame que prevê muitas doenças

Desde o início de agosto é obrigatório a realização do teste do olhinho em recém-nascidos na rede pública de saúde. O governador José Roberto Arruda (DEM), sancionou, no final de julho, a Lei Nº 4.189, derivada do projeto de lei nº 414/2007, do deputado Cristiano Araújo (PTB). A regulamentação da lei deve ser expedida 90 dias a partir da data da publicação no Diário Oficial que aconteceu no dia 1º de agosto. Em vigor a partir de novembro a lei prevê multa por não realização do exame.

Conforme o deputado, o projeto surgiu de conversas com colegas da área de saúde: "Fiquei sabendo da necessidade e importância da realização desse exame. Esse projeto preza pela qualidade de vida de todas as classe sociais, em especial as mais baixas, e ainda não gera custos ao governo". As unidades da rede privada de saúde que realizarem partos também ficam obrigadas a disponibilizar o teste. A reincidência da não aplicação do teste do olhinho pode levar inclusive à interdição das atividades da unidade de saúde e à cassação do alvará de funcionamento.

A exigência para a realização do teste nas maternidades facilitará o diagnóstico de doenças como a retinopatia da prematuridade, principal causa de cegueira infantil. Além disso, será possível diagnosticar também a catarata congênita, o tumor intra-ocular e o glaucoma. De acordo com a oftalmopediatra Virgínia Cury, do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), o teste do olhinho é muito simples e feito ainda no berçário. "Para a realização do teste é necessário apenas um oftalmoscópio na mão do pediatra.

O feixe de luz emitido pelo aparelho, quando não há nenhum obstáculo à visão, chega até a retina e ao ser refletido, faz com que o examinador perceba um reflexo vermelho. A ausência do reflexo é sinal de que pode haver alguma alteração congênita e, nesses casos, a criança precisa ser encaminhada ao oftalmologista com urgência", explica a médica.
Thaís Afonso
tafonso@jornaldacomunidade.com.br
Comuniweb

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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Falta de acesso a óculos é a maior causa de cegueira no país, diz pesquisa

A falta de acesso a óculos encabeça a lista das maiores causas da cegueira no país, de acordo com pesquisa que será divulgada durante o 18º Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual, que o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) que acontece a partir do próximo dia 3 de setembro, em Florianópolis (SC).

"Por incrível que pareça, isso acontece em lugares remotos onde o pessoal não tem acesso a óculos", afirma o oftalmologista João Luiz Lobo Ferreira, co-presidente do evento. Em seguida na pesquisa aparecem também como causa doenças como a catarata, o glaucoma, diabetes, além da degeneração macular associada à idade.

O objetivo da pesquisa é mostrar a importância de se elaborar políticas públicas que previnam a cegueira. "O mais importante desse trabalho é que os fatores que levam à cegueira nas diversas regiões serão apontados. Isso alerta os gestores de saúde para se dar uma atenção especial para aquelas determinadas doenças", disse Ferreira.

De acordo com o especialista, há algumas causas que podem ser prevenidas, cuidando-se precocemente das doenças. Outras, podem ser revertidas com cirurgia, como é o caso da catarata. Ele afirmou que existem causas que devem ser observadas e cuidadas, como o caso de prematuros que nascem com menos de 1.500 gramas. "Se ele não for acompanhado nas quatro ou seis primeiras semanas de idade, ele pode também ficar com cegueira."

De acordo com o CBO, existem atualmente no Brasil 1 milhão de cegos e 4 milhões de deficientes visuais. A maior incidência de cegueira é registrada nas regiões menos favorecidas economicamente. "Porque 90% das pessoas com cegueira têm uma menor remuneração, um menor acesso à saúde, à educação", afirmou Ferreira.

Nas regiões Sul e Sudeste, as áreas menos favorecidas e mais remotas também têm uma maior incidência de cegueira. "Por falta de informação, por falta de acesso à medicina, à tecnologia", disse o médico.

A região brasileira que apresenta o maior número de pessoas com catarata é a Nordeste. O médico destacou, porém, que o CBO obteve grande sucesso na região durante recente campanha de esclarecimento sobre a doença. É preciso, contudo, que haja a manutenção das medidas de atenção à população, salientou.

Já o glaucoma é encontrado nos Estados que têm maior população negra, como a Bahia. "Entre os negros, é mais comum o glaucoma. Da mesma forma, entre os brancos, é mais comum a degeneração macular relacionada à idade", afirmou o oftalmologista.

O hábito de uma vida saudável, evitando cigarros e bebidas, pode afastar dos brasileiros a ameaça da cegueira. A orientação à população também é importante para a prevenção.

O oftalmologista afirma que doenças como a degeneração de mácula, por exemplo, pode ser agravada pelo cigarro. "Então, é uma coisa multifatorial. Às vezes, a pessoa tem uma predisposição genética, mas o hábito de vida dela é mais saudável que de outra. Uma avaliação periódica é importante. O cigarro e a bebida em excesso são um alerta", disse.

As pessoas cegas podem ser definidas como aquelas que têm uma visão 20% menor que as demais. Ou ainda as que possuem um ângulo de visão inferior a 10%. Ferreira explicou que o deficiente visual, por sua vez, tem uma visão melhor, "consegue fazer alguma coisa, mas tem deficiência importante de visão".

Fatores como diabetes e pressão alta também podem trazer risco de cegueira, alertou o especialista. Ainda segundo ele, se a diabetes for bem controlada, as chances de o paciente vir a ter cegueira são bem menores. O mesmo ocorre no caso da pressão alta. "Se o doente não é acompanhado clinicamente, ele tem um fator agravante. E se ele tem glaucoma associado, pior ainda. Mas, quando a pessoa se cuida, ela tem menor chance de ficar com cegueira", afirmou.
Folha de São Paulo

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terça-feira, 19 de agosto de 2008

Exercícios ajudam na fadiga ocular



Os olhos atestam que algo não está bem com sintomas que vão de uma simples tensão na região à perda do campo visual. Esse é o resultado da fadiga ocular, que decorre do esforço repetitivo dos músculos que são sobrecarregados quando a cabeça está mal posicionada. Um bom exemplo disso é o músculo ciliar, associado à focalização de objetos próximos - como o monitor do computador. De acordo com um levantamento internacional, o incômodo afeta 60% das pessoas adultas com menos de 45 anos.

Quando a alteração se manifesta, é sinal de que os olhos precisam de descanso - o que não é tão simples quanto parece. É aí que deve entrar o relaxamento ativo, que possibilitam que os olhos passem a trabalhar com o mínimo de tensão possível, através do equilíbrio dos músculos e do bom funcionamento de todas as estruturas envolvidas na visão. "A questão é que se no passado nossa visão repousava à noite, hoje os estímulos são contínuos por conta da leitura, da TV e mesmo da iluminação ambiente", explica a fisioterapeuta Marcela Guerreiro, que atua no Instituto Patrícia Lacombe, em São Paulo. O serviço é referência nacional em correção postural, técnica que apresenta resultados efetivos no tratamento da fadiga ocular.

Nas sessões ministradas nas Unidades do Instituto, fisioterapeutas devidamente habilitados ensinam os praticantes a se reconectar com seu próprio corpo, percebendo-o para poder promover mudanças definitivas. A técnica utilizada, a chamada Ginástica Holística (GH), atua no relaxamento e no equilíbrio da musculatura dos olhos, na melhoria da irrigação sanguínea da região. "Promovemos também, através de exercícios, a otimização da lubrificação da retina", afirma Dra. Marcela. Além da eliminação dos sintomas da fadiga, há um ganho extra: a suavização das olheiras.

Para os que já fazem uso de óculos, o método é mais que eficaz. "Normalmente, essas pessoas projetam a cabeça para frente como se fossem em busca do objeto observado. Isso gera dor de cabeça e contratura em toda a região dos ombros e do pescoço. Com a GH, resgatamos o arranjo original do corpo", conclui a fisioterapeuta.

CONFIRA AS DICAS DE EXERCÍCOS DA DRA. PATRÍCIA LACOMBE:

*O Piscar
Sempre que possível, pisque os olhos. O piscar é um movimento natural que age no relaxamento da musculatura ocular e lubrifica a região.

*Palming
O momento traz relaxamento ativo para os olhos e é indicado principalmente para quem trabalha o dia todo frente ao computador. Pode ser feito a cada duas horas, pelo período de 5 minutos. Cubra os dois olhos com as duas mãos em concha, sem apoiar sobre os globos oculares. Com os olhos abertos exclua totalmente a luz - deve-se chegar à escuridão completa. No início, as pessoas vêem cores e movimentos que, aos poucos, desaparecem até atingir o escuro total - momento no qual começa o trabalho reparador.

*Massagem da Órbita
Com a polpa do dedo indicador, massageie a órbita ocular ponto a ponto, de dentro para fora. A presença de pontos mais doloridos demonstra tensão muscular. Faça em um olho e, em seguida, compare ao outro.
Fonte: DRA. PATRÍCIA LACOMBE
Opticanet

Glaucoma - fique atento!


A busca por soluções eficazes para tratar o aumento de pressão intra-ocular é constante na indústria de medicamentos, mas a melhor forma de evitar que a situação se agrave é manter-se atento e realizar, pelo menos, um exame anual no oftalmologista

São cerca de 90 milhões os portadores de glaucoma no mundo e, desses, 9 milhões já perderam a visão de forma irreversível. No Brasil, a estimativa é de que entre 3% a 5% da população seja portadora do glaucoma, considerado o maior responsável pela perda de visão sem solução da atualidade. A busca de tratamentos para evitar que o problema caracterizado pelo aumento de pressão intra-ocular chegue ao seu estágio mais avançado é constante, pois somente nos Estados Unidos, o custo com que arca o país para tratar casos de glaucoma alcança a cifra de R$ 3 bilhões por ano, de acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). "É tanto investimento quanto o exigido em uma guerra", compara o oftalmologista do HOB, Juscelino Oliveira, o primeiro a utilizar, em Brasília, o medicamento que modificou o tratamento do glaucoma neovascular nos últimos quatro anos, o avastin. Inicialmente utilizado para o tratamento do câncer, mais tarde para Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), mostrou-se eficaz como inibidor da geração de novos vasos nas enfermidades retinianas oftalmológicas.

O medicamento utilizado para tratar câncer de colo do útero foi pesquisado pelo norte-americano Rosenfeld PJ que apresentou novas propostas para enfermidades da retina em 2005 no Congresso Mundial de Oftalmologia. De acordo com Juscelino Oliveira, o glaucoma neovascular é uma conseqüência principalmente da retinopatia diabética e de oclusões vasculares retinianas e mostra-se potencialmente grave com urgência de tratamento devido ao aumento da pressão intra-ocular.

Benefícios - Além de aliviar dores o novo tratamento tem se mostrado capaz de evitar, em alguns casos, procedimentos mais complexos, como a aplicação de laser e cirurgias, as quais normalmente implicam em implantes de válvulas intra-oculares, às vezes, requerendo transplantes de esclera.
Disposto a buscar nas soluções mais avançadas da ciência a solução para seus pacientes, o oftalmologista destaca que os médicos "devem estar atualizados com as alternativas de tratamento oferecidas no mundo, porém, deixar claro para o paciente que as terapias não reagem da mesma forma em todas as pessoas, a fim de não criar expectativas que não se cumpram".

Sem surpresa - Conforme Juscelino Oliveira o método mais coerente de evitar que o glaucoma chegue de surpresa e se instale sem solução é reconhecer os fatores de risco e consultar anualmente o oftalmologista.
Há diferentes tipos de glaucoma, além do neovascular. O glaucoma de ângulo aberto se caracteriza pelo aumento de pressão e excesso de produção de líquidos intra-oculares. O glaucoma de ângulo fechado apresenta pressão intra-ocular elevada pela diminuição do escoamento de líquidos. A origem do glaucoma pode estar em um fator genético ou secundário, quando surge a partir de traumas, queimaduras, mal-formações, inflamações pós-cirúrgicas, por medicamentos, diabetes e oclusões vasculares.
Fonte: Assessoria de Imprensa do HOB

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A "eyeróbica" do Dr. Gottlieb


Abaixo os óculos
As teorias do doutor Gottlieb desafiam os oftalmologistas

Praticamente ninguém, depois dos 40 anos, escapa da presbiopia, a famosa "vista cansada". Com o processo de envelhecimento, a lente do olho se torna mais rígida e já não se expande ou contrai conforme a necessidade. Ler torna-se uma dificuldade. Eis que surge o "método ler sem óculos", do médico americano Ray Gottlieb, cuja promessa é livrar os pacientes das lentes. Gottlieb é um optometrista que se auto-intitula inovador no treinamento de visão "holística" – olhe a palavrinha aí, novamente. Ele aplica o método há mais de trinta anos e costuma dizer que é seu próprio garoto-propaganda. "Tenho 63 anos e nunca precisei de óculos para ler", diz. Sua teoria: óculos de leitura ou bifocais e cirurgias não são as únicas formas de corrigir a presbiopia, como pregam os oftalmologistas. Se a vista cansada é resultado do enfraquecimento dos músculos oculares, basta exercitá-los para recuperar e rejuvenescer a visão. A proposta do doutor Gottlieb são seis minutos de exercícios oculares diários. São basicamente três os movimentos: virar os olhos para dentro, acionando os seis músculos que controlam a convergência; forçar o olho até aproximar ao máximo o foco; e, por fim, relaxar a visão, numa série de repetições. Seu método ler sem óculos está disponível em DVD ao preço de 40 dólares, ou 64 reais. O que dizem os oftalmologistas sobre ele? "Nem os próprios optometristas acreditam nisso", afirma Rubens Belfort, da Universidade Federal de São Paulo. "Os exercícios são inócuos", diz Francisco Max Damico, da Universidade de São Paulo.
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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O perigo dos óculos "piratas"

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Abrindo os olhos para o mundo

Até pouco tempo atrás se acreditava que os recém-nascidos não podiam ver nada. Atualmente, com o advento de novos métodos de investigação, sabemos que eles podem enxergar perfeitamente, mas com pequenas limitações que iremos explicar a seguir.

Alguns bebês nascem com os olhos muito abertos, como se quisessem ver onde acabaram de chegar, parecem estar explorando este novo mundo que se descortina a sua frente. De fato, poucos minutos após o nascimento, já reconhecem alguns detalhes e, se uma luz clara os ofusca, fecham com força os seus frágeis olhos. Apesar disso, os olhos dos recém-nascidos não estão treinados para ver e, de todos os sentidos existentes no ser humano, a visão é o menos desenvolvido nesta fase da vida. Na fase intra-uterina, o único estímulo óptico que o bebê recebe é a diferenciação entre claro e escuro. Além disso, as vias nervosas que estabelecem a comunicação do olho com o cérebro do recém-nascido ainda precisam amadurecer, passando pelo processo de desenvolvimento ou plasticidade visual. Inclusive, mesmo que já estivessem desenvolvidas de todo, o bebê não tem experiência alguma sobre como classificar uma imagem. Aprende, porém, todas estas coisas "vendo", pois começa a descobrir o mundo principalmente através da visão.
No nascimento, a córnea e o cristalino do olho ainda não alcançam sua plena capacidade refrativa, mas a visão melhora dia a dia com o avanço da plasticidade; lembrando-os da importância refrativa destas duas estruturas oculares. Nos primeiros dias, a criança vê tudo de modo plano e não tridimensional, mas, com três semanas de vida, já levanta a mão num gesto de defesa se um objeto se aproxima rapidamente em direção aos seus olhos.

Um recém-nascido não pode focalizar bem as pessoas ou os objetos situados a uma certa distância. Irá vê-los sem nitidez e um pouco embaçados. Entretanto, pode ver claramente tudo o que está a menos de 20 a 30 cm de distância. Esta distância óptica na capacidade visual do bebê não é ao acaso, corresponde à medida entre seu rosto e o da mãe quando esta em seus braços. As mães costumam aproximar instintivamente seu rosto ao do bebê até alcançar esta distância, é a sábia natureza associada a óptica!
Todos os recém-nascidos sentem curiosidade pelo mundo à sua volta e tentam captá-lo com seus sentidos, principalmente com os olhos. Desenhos complicados chamam mais a atenção que as superfícies com cores e padrões planos. O bebê olhará para o seu chocalho roxo ou vermelho enquanto não tiver outra coisa mais interessante à vista. Mas se lhe mostrarmos um tabuleiro de xadrez de quadrados brancos e negros (padrão reverso de contraste) ele se fixará nela, através do fenômeno que denominamos olhar preferencial.

A partir do segundo ou do terceiro mês, o bebê vai percebendo os objetos com mais nitidez, até conseguir diferenciar bem os pequenos detalhes que o objeto propõe aos quatro meses. De modo semelhante, desenvolve-se a capacidade de olhar e de diferenciar rostos. Estudos realizados na fisiologia comportamental demonstram que quando o bebê olha o rosto da mãe ou o de outra pessoa que se aproxima dele, seu olhar desce do início do cabelo até os olhos, onde permanece por algum tempo, depois se fixa no queixo e volta a subir até os olhos. Uma criança de dois meses já sabe distinguir rostos de verdade de outros desenhados. Poucas semanas mais tarde, aproximadamente aos quatro meses de idade, reconhece os pais, sorri para eles francamente e lhes dá preferência entre outras pessoas.

Pode acontecer de os recém-nascidos ficarem um pouco estrábicos ocasionalmente, pois ainda não controlam bem os músculos extrínsecos do olho. Esta debilidade muscular se deve ao fato de que o bebê, no útero, não tinha um ponto fixo para treinar o ajuste da visão com a cooperação dos músculos oculares. Estes músculos vão demorar ainda entre quatro e seis semanas para ganhar força, de forma que possa ver de maneira coordenada com ambos os olhos. De qualquer maneira, comprovou-se que, desde o dia do nascimento, os bebês demonstram maior interesse em contemplar visualmente uma superfície estampada que uma lisa e, depois de poucos dias, já seguem com os olhos o movimento de uma luz. Quando se mostra um retrato de um rosto humano e um quadro sem figuras e em branco, o bebê é capaz de girar sua cabeça para seguir o retrato do rosto.
O desenvolvimento da estereopsia (percepção espacial) produz-se de modo semelhante. Nos últimos anos foram feitos diversos estudos para analisar e pesquisar a capacidade visual dos bebês. Por exemplo, colocaram-se sobre uma mesa de vidro alguns bebês que já engatinhavam. A mesa estava pintada com um desenho de azulejos brancos e pretos que continuavam no piso. O vidro cobria não só a mesa, mas também a superfície pintada da mesma maneira (mesa e piso). Quando um dos bebês engatinhou sobre o vidro até a borda da mesa, se assustou diante do suposto "abismo". Esta "dica" foi possível graças a percepção de profundidade (estereopsia), parte integrante do que chamamos Visão Binocular que começa a formar-se na idade de quatro meses (no caso da estereopsia).

Por volta desta mesma idade, a criança, ao descobrir o mundo, começa a testar a interação entre mãos e olhos. Leva algumas semanas olhando os dedos com certa curiosidade. Estende a mão em direção a algum brinquedo ou objeto de interesse, tenta medir a distância entre a mão e o objeto, alternando o olhar entre este e aquela, e vai repetindo o gesto e tateando até tocar o brinquedo.
Um recém-nascido não distingue as cores. Primeiro parecem sombras mais ou menos escuras, já que os cones de sua retina ainda devem crescer. Paulatinamente, vai reconhecendo primeiro o vermelho, depois o azul, seguido pelo verde e, finalmente, o amarelo. Já percebe matizes com alguns meses de idade e, aos dois anos, tem o aparelho visual plenamente desenvolvido. Crianças de poucos meses submetidas a uma experiência demonstraram mais interesse pelas cores vermelha e azul. Também preferem as cores puras às que se apresentam mescladas.

A importância das impressões ópticas para o recém-nascido foi demonstrada pelo fato de os bebês que são carregados nos braços ou no colo durante muito tempo apresentarem uma atividade visual muito mais alerta que outros que permanecem mais tempo deitadas. Espero ter demonstrado o quanto é importante à estimulação visual de nossos bebês desde o nascimento.
Prof. Leandro Rhein
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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Alegria


Nunca devemos conservar qualquer outro sentimento em nossos corações, a não ser a ALEGRIAAAAAAAAAAA !!!!!

Poluição Provoca Doenças Oculares


A piora da qualidade do ar causa grave inflamação da córnea...

A piora da qualidade do ar causa grave inflamação da córnea, conjuntivite tóxica e dobra a síndrome do olho seco. A rota do biocombustível deu origem a 200 novas usinas no País e a mais de 4 milhões de hectares com plantação de cana-de-açúcar só no estado de São Paulo.

Segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, a má notícia é que sem prevenção este investimento coloca a saúde ocular em risco. Isso porque, a previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) é de que nos meses de agosto e setembro as queimadas devem atingir níveis críticos no País.

Queiroz Neto explica que a piora da qualidade do ar contribui para a maior evaporação da lágrima que tem a função de proteger os olhos das agressões externas. Significa que mesmo quem tem boa saúde ocular fica mais vulnerável às doenças.

Ele afirma que a população rural merece atenção especial. Isso porque no campo é mais freqüente a ceratite fúngica, inflamação que pode causar graves lesões na córnea, perfuração e até a perda da visão. Isso acontece, observa, porque lavradores mantêm os olhos mais expostos a traumas por partículas contaminadas durante o trabalho.

Outros grupos de risco são: pessoas mal nutridas, imunodeprimidas, que já têm doenças pré-existentes na córnea, como por exemplo, herpes, e usuários de lentes de contato por manuseio e manutenção incorretos. O especialista adverte que os sintomas da ceratite são bastante parecidos com os da conjuntivite: olhos vermelhos, dor, lacrimejamento, sensibilidade à luz e visão borrada.

Os tratamentos, entretanto, são bastante diferentes e exigem diagnóstico médico já que a instilação de colírio impróprio pode levar à perda irreparável da visão. SAIBA COMO PROTEGER OS OLHOS Outro problema que pode decorrer da poluição é a conjuntivite tóxica, inflamação da conjuntiva, membrana que recobre as pálpebras e superfície ocular.

Queiroz Neto explica que é favorecida pela transpiração e oleosidade da pele que permitem a penetração dos poluentes nos olhos. Ele diz que a poluição também agrava a síndrome do olho seco, uma alteração em um dos três ingredientes da lágrima - água, proteína e gordura.

A combinação de frio, estiagem e poluição fazem a síndrome do olho seco atingir 20% da população contra 10% no restante do ano. A síndrome, observa, também pode ser causada por: ar seco, uso intensivo de computador, menopausa, envelhecimento que reduz em até 60% a produção lacrimal, doenças auto-imune, uso de pílula anticoncepcional e medicamentos para hipertensão, alergia, digestão, depressão, disfunções da tireóide ou inflamações.

Os sintomas são olhos vermelhos, ardência, fotofobia (aversão à luz), vista embaçada e cansaço visual. Para eliminar o desconforto do olho seco o tratamento é feito com colírio de lágrima artificial. Quem pensa que qualquer colírio resolve o problema, se engana. Existem diversos tipos de lubrificante e cada um atua de uma forma sobre a lágrima.

Por isso é necessário passar por avaliação médica para diagnosticar qual das camadas está sofrendo alteração para usar a medicação correta. As principais dicas de Queiroz Neto para proteger os olhos são:



Hidratação

*Beba bastante água *Coloque vasinhas com água nos ambientes *Faça compressas com água filtrada nos olhos *Procure seu médico se a irritação não desaparecer em 2 dias *Evite ar condicionado Síndrome do olho seco *Colírio de lágrima artificial sob prescrição médica *Suplementação ou alimentação rica em Ômega 3 encontrado no bacalhau, salmão, atum, arenque e semente de linhaça.

Descontaminação

*Use óculos nas atividades externas *Lave os olhos em caso de penetração de poluentes *Lave o rosto e as mãos com freqüência *Enxugue a transpiração com toalhas descartáveis *Não compartilhe produtos de beleza, toalhas ou colírios *Evite receitas caseiras. Medicação Não use colírios sem prescrição médica porque podem agravar doenças, causar catarata e glaucoma.

Lentes de contato

*Não durma com lentes *Respeite o prazo de validade *Troque o estojo a cada 4 meses *Use solução multiuso na limpeza e enxágüe *Friccione bem na limpeza *Coloque ante da maquiagem *Interrompa o uso no primeiro desconforto *Guarde o estojo em ambiente limpo e seco Computador *Pisque voluntariamente *Faça pausas de 5 a 10 minutos a cada hora *Posicionar o monitor 20 graus abaixo do nível dos olhos, contra a janela, com pouco brilho e máximo contraste. Trabalho no campo, com substâncias químicas ou faíscas  Use equipamento de proteção ocular individual.
Fonte: Jornal Dia a Dia

Circuito elétrico em lente de contato pode monitorar glaucoma



Circuito revela alterações na tensão quando as lentes sofrem pressão dos olhos, principal fator de risco do glaucoma.

Atualmente, a única maneira de um paciente com glaucoma obter dados sobre sua doença é ir ao consultório médico. Lá, a clínica administra uma série de testes para medir o principal fator de risco do glaucoma, a pressão intra-ocular (IOP), e prescrever medicação adequada. Mas, como as visitas normalmente ocorrem duas ou três vezes ao ano, e não há um aparelho para fazer esse monitoramento em casa, pode haver alguns casos de agravamento de pressão entre as visitas.

Para reduzir este risco, cientistas da Universidade da Califórnia , nos Estados Unidos, desenvolveram protótipos de lentes de contato com um sensor de pressão embutido, usando um moderno processo que insere um minúsculo circuito elétrico dentro do delicado material de polímero.

O desenvolvedor da lente, Tingrui Pan, professor assistente de Engenharia Biomédica disse que o design pode eventualmente ser modelado em lentes de contato descartáveis, permitindo ao paciente monitorar o glaucoma em casa, continuamente, 24 horas.

A equipe de Pan descobriu que a tensão dentro dos minúsculos circuitos muda um pouco quando o polímero é dobrado. Segundo o professor, como a pressão interna do olho aumenta, a forma das lentes de contato se distorce, provocando uma mudança de voltagem nos fios metálicos. Os pesquisadores publicaram as descobertas no jornal Advanced Functional Materials.

No entanto, ainda há vários obstáculos ao protótipo antes que seja colocado em prática nas lentes de contato. Na versão atual, o circuito feito de prata é opaco e, naturalmente, obstrui a visão. Pan diz que um circuito visível deverá ser usado em breve em testes na clínica. Ele também está à procura de materiais que possam ser feitos dentro de circuitos transparentes, porém a longo prazo.
Fonte: IDG Now

Ergoftalmologia



Síndrome de visão de computador (CVS) é caracterizada por cansaço visual associado com uso prolongado do computador. Sintomas de CVS incluem olhos irritados, vermelhos, coceira, olhos secos ou lacrimejamento; e ainda fadiga, sensibilidade a luz, sensação de peso nas pálpebras ou da fronte e ainda dificuldade em conseguir foco.Outros sintomas de CVS são enxaquecas, dores lombares e espasmos musculares. Muitos indivíduos que sofrem de CVS nem mesmo sabem que têm a condição. Muitas pessoas têm leves alterações visuais que não causam sintomas quando estão executando tarefas visuais menos exigentes. Nestas pessoas, os sintomas percebidos ao usar o computador podem ser o resultado de erro refrativo (grau) ou outras desordens.Fonte: Soblec