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sábado, 21 de março de 2009

Síndrome do olho seco pode comprometer aproveitamento escolar do adolescente

Adolescente que é adolescente não dispensa o trio vídeo-game, TV e computador. Quando não é a MTV, é o Orkut, MSN e outros programas de comunicação on-line que o fazem permanecer horas diante do monitor, se não houver um pouco de controle dos pais. E quando chega a época das aulas na escola ou no cursinho, ainda tem as pesquisas na Internet... Todas estas situações juntas em excesso podem desencadear a Síndrome do Olho Seco, problema visual que tem como principais sintomas ardência, dor nos olhos, sensação de corpo estranho e visão embaçada que piora ao longo do dia.
Não é uma doença muito comum na faixa etária dos 12 aos 18 anos, mas deve ser tratada de maneira adequada para evitar o agravamento do problema. Isso significa, na maioria dos casos, instilar lágrima artificial em gotas de acordo com a recomendação do oftalmologista. A prevenção, por meio de exames periódicos, também é recomendada por especialistas e escolas.

“O acompanhamento do aluno durante o ano letivo é importante para prevenir problemas que acabam por comprometer o rendimento escolar”, alerta o Prof. Dr. José Álvaro Pereira Gomes, presidente científico da Associação dos Portadores de Olho Seco (APOS).

A capacidade visual do aluno pode ser prejudicada, por exemplo, se ele reduzir o número de piscadas quando estiver concentrado no vídeo-game ou em frente à tela do computador à noite ou durante finais de semana. Segundo o presidente científico da APOS, “a maioria das pessoas tende a contrair as pálpebras ao ler um livro ou diante do monitor, por isso recomendamos um cuidado maior quanto a este comportamento, o que juntamente com a inibição do piscar, provoca esforço visual excessivo e sintomas de ressecamento dos olhos”.

Na hora dos exames periódicos ou da utilização de produtos específicos para tratar o olho seco, os país também exercem papel importante: “Se não houver muito tato na conversa com o adolescente, ele pode não seguir o tratamento, o que só agrava o quadro. Por isso, é necessária uma integração total entre o adolescente, os pais e o oftalmologista”, recomenda o presidente científico da APOS.

Dr. José Álvaro Pereira Gomes, professor de oftalmologia da UNIFESP e presidente científico da Associação dos Portadores de Olho Seco (APOS).
Saúde & Lazer

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Ouça a entrevista do Dr. José Álvaro Pereira Gomes concedida à Rádio Jovem Pan:

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A APOS, Associação dos Portadores de Olho Seco, existe desde 2004 para oferecer apoio, educação e informação a todos os familiares e pacientes com Olho Seco. É uma organização não governamental (ONG) sem fins lucrativos e independente. Funciona à Rua Tamandaré, 693, 1º andar - Liberdade, São Paulo, e-mail apos@apos.org.br site http://www.apos.org.br/

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Menina vê pela 1ª vez após tratamento com células-tronco


Dakota Clarke, 2, demonstra recuperação visual (Foto: BBC)
Uma menina britânica de dois anos de idade que nasceu cega, teve sua visão reparada graças a um tratamento com células-tronco.


Britânica Dakota Clarke, de 2 anos, foi submetida a uma terapia na China.

A britânica Dakota Clarke, da cidade de Newtownabbey, na Irlanda do Norte, nasceu com displasia septo óptica, uma deficiência rara no nervo ótico que provoca cegueira.

Ela foi submetida a um tratamento no hospital de Qingdao, na China. Segundo a família, que arrecadou dinheiro por meio de doações para a operação na China, o tratamento e a cirurgia não são realizados na Grã-Bretanha.
O tratamento, que custa mais de US$ 40 mil, utiliza células-tronco retiradas do cordão umbilical da criança e injetadas na corrente sangüínea e corrigem as células danificadas.

Após o tratamento, Dakota Clarke conseguiu ver contornos e cores dos objetos e distinguir luzes à sua volta.
O método, conhecido como IV, foi desenvolvido pela empresa americana de biotecnologia Beike Biotech, que realiza tratamentos em 24 hospitais na China.

"Nós não achávamos que o método IV sozinho seria capaz de realizar tantos benefícios. Mas a experiência no caso de Dakota está nos fazendo repensar completamente o uso do IV", disse o diretor de comunicação da Beike Biotech, Jon Hakim, ao jornal britânico "Daily Telegraph".

Os pais de Dakota, Darren e Wilma, disseram no blog que mantêm sobre a filha, que o tratamento tem funcionado como um "milagre".
Segundo o "Daily Telegraph", apenas cerca de 15 pessoas passaram por este tipo de tratamento, que ainda é considerado experimental.
O jornal afirma que na Grã-Bretanha muitos médicos criticam o método, por não se saber se os efeitos do tratamento são duradouros.
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segunda-feira, 9 de março de 2009

Excesso de tempo em frente à tela causa fadiga visual



Dores de cabeça e ressecamento do globo ocular são alguns dos males de quem não tira os olhos do monitor do computador

Você chega ao trabalho às oito e meia e liga o computador. Passa quatro horas em frente àquela tela luminosa: escreve textos, checa e envia emails, lê o jornal, elabora planilhas, faz relatórios. Sai para o almoço por uma hora e, na volta, começa tudo outra vez. Quando vai para casa à noite, liga a máquina para ver qual filme está em cartaz no cinema, ou se aquele restaurante que você está pensando em ir é realmente incrível. Também pode aproveitar para conversar um pouquinho com alguém no MSN.

Não dá para negar: o computador ocupa tempo demais do seu dia. A necessidade e o hábito fizeram dele um vício, sem o qual nada se resolve ou acontece. O problema é que muito tempo na frente da tela pode fazer com que você comece a ter dores de cabeça na região frontal, ardor nos olhos, sensação de que eles estão arenosos e ainda deixá-los avermelhados. O conjunto desses sintomas é conhecido como a Síndrome do Usuário de Computador, ou fadiga visual.

A razão de tanto desconforto é a fixação do olhar no mesmo ponto por um longo período. Quando isso acontece, o ato involuntário de piscar diminui sua freqüência. “O número normal varia entre 15 a 20 piscadas por segundo, mas cai de 10% a 30% durante o trabalho”, explica a oftalmologista Sandra Alice Falvo, do Instituto de Moléstias Oculares (IMO).

Se você pisca menos, o filme lacrimal (a película de lágrima que reveste a córnea) não é renovado. E é justamente esse filme o responsável por manter a umidade dos olhos e sua proteção. Assim, um menor número de piscadas equivale a maior evaporação de lágrimas do globo ocular, que não é reumedecido. Em outras palavras, os olhos ficam ressecados. Condicionadores de ar e iluminação inadequada só agravam o problema.

Outra conseqüência do olhar fixo no computador é o cansaço da musculatura do globo ocular. “Essa é uma reação natural dos olhos à tensão a que são submetidos. A pessoa precisa forçá-los constantemente para conseguir foco e enxergar imagens bem definidas a partir dos minúsculos pixels da tela”, explica Virgílio Centurion, diretor do IMO.

Apesar de ainda não existirem estudos científicos que comprovam que o uso exagerado do computador prejudica a visão, os sintomas da síndrome podem e devem ser tratados de acordo com a orientação de um especialista.

Para evitar, siga algumas medidas simples para serem aplicadas no dia-a-dia:

* Em primeiro lugar, pisque. Uma pausa de 10 a 15 minutos por hora de trabalho faz com que você relaxe e retome o ritmo normal do reflexo.

* Mude o foco de visão: olhe para um ponto distante. Se possível, focalize o horizonte numa janela. Isso ajuda a relaxar a musculatura ocular.

* Diminua o brilho e a intensidade das cores do monitor.

* Posicione o monitor a uma distância de 60 a 70 centímetros do rosto e de maneira que o topo da tela fique na mesma altura dos olhos ou um pouco abaixo.

* Impeça que a luz ambiente reflita diretamente nos seus olhos ou na tela.

* Não utilize o monitor em lugares escuros e nunca aproveite apenas a luz do computador para trabalhar.

* As lentes de contato pedem o uso de um colírio para evitar maior ressecamento.

Paula Marconi
Abril.com

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Para os usuários de computadores, a Ótica Raios do Sol recomenda o uso de lentes Vídeo Filter.



Troque a dor de cabeça diária por mais produtividade.
Usando regularmente as exclusivas lentes Video Filter, você reduz a fadiga visual, a sonolência e as dores de cabeça constantes geradas ela astenopia.
Utilização sem contra-indicações.

Proteja-se contra a Síndrome da Visão do Computador
Os computadores vêm se mostrando indispensáveis como equipamento de escritório e lazer. Como o computador exige um grande esforço visual, problemas visuais e sintomas tornam-se comuns.

O que é?
A Síndrome de visão de computador, do inglês "Computer Vision Syndrome" (CVS), é caracterizada por cansaço visual associado com uso prolongado do computador.

Sintomas de CVS incluem:
Olhos irritados
Olhos vermelhos
Coceira nos olhos
"Olhos secos"
Lacrimejamento
Fadiga
Sensibilidade à luz
Sensação de peso das pálpebras ou da fronte
Dificuldade em conseguir foco
Enxaquecas
Dores lombares
Espasmos musculares

Porcentagem de Transmitância:



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terça-feira, 3 de março de 2009

Alunos com visão nota 10




Doenças de vista em crianças prejudicam desempenho escolar e devem ser diagnosticadas cedo

Falta de atenção, notas baixas e letras grandes e tortas. Os sinais, que parecem indicar desinteresse do aluno pela escola, podem na verdade estar escondendo problemas de visão. Cerca de 10% das crianças em idade escolar apresentam deficiência visual, segundo a Organização Mundial de Saúde. Detectar o problema ainda na infância é fundamental para garantir o bom aprendizado dos pequenos e evitar lesões mais graves no futuro, alertam especialistas.

De acordo com a oftalmologista Andréa Lima Barbosa, pais e professores devem ficar atentos a atitudes como franzir a testa ao ler e dificuldade para visualizar o quadro-negro, entre outras. Elas podem ser indícios de miopia, astigmatismo ou hipermetropia — doenças visuais que mais afetam meninos e meninas. “As crianças não sabem expressar a dificuldade de enxergar, por isso cabe aos pais e professores ficarem atentos e realizarem exames periódicos”, declara a médica.

Andréa explica que doenças diagnosticadas até os 10 anos de idade — fase em que a visão está totalmente formada — evitam a ambliopia, mal que causa o desenvolvimento desigual das vistas, podendo causar, inclusive, a perda da visão em um dos olhos. Segundo a especialista, o uso de óculos permite o desenvolvimento saudável da vista e ajuda a criança nos estudos. “Os óculos devem se ajustar às orelhas, ser apropriados para a idade e manter os olhos centralizados nas lentes. É fundamental o apoio dos pais para que a criança aceite o tratamento”.

Giovanna Barbosa Samary, 4 anos, começou a usar óculos há cerca de um mês. Segundo seu pai, Anderson Samary Soares, 35, ela dizia ver os objetos embaçados e que tinha dificuldades de visualizar o que a professora escrevia no quadro. Com já há casos de miopia precoce na família, o economista resolveu levar a filha ao oftalmologista para exames.

“Minha esposa usa óculos desde os 5 anos de idade, por isso fiquei desconfiado. Minha filha ficou um pouco resistente para usar os óculos, mas compramos uma armação rosa e tentamos negociar o tempo de uso”, ensina.

Atenção:

Pais e professores devem ficar atentos para a possibilidade de a criança estar com doenças de visão, já que ela não consegue verbalizar direito seu problema. Veja os sintomas mais freqüentes de males como miopia, astigmatismo e hipermetropia.

- A criança se queixa ou evidencia dificuldade para enxergar o quadro-negro na escola

- O aluno escreve com letras tortas e grandes demais para a idade

- Começa a ocorrer falta de atenção nas aulas

- Quando vai escrever, a criança se aproxima muito do caderno

- Ao assistir à TV, a criança quer ficar muito perto do aparelho

- Esfregar o olho constantemente

- Franzir a testa ao ler

- Dores de cabeça e olhos vermelhos




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