A busca por soluções eficazes para tratar o aumento de pressão intra-ocular é constante na indústria de medicamentos, mas a melhor forma de evitar que a situação se agrave é manter-se atento e realizar, pelo menos, um exame anual no oftalmologista
São cerca de 90 milhões os portadores de glaucoma no mundo e, desses, 9 milhões já perderam a visão de forma irreversível. No Brasil, a estimativa é de que entre 3% a 5% da população seja portadora do glaucoma, considerado o maior responsável pela perda de visão sem solução da atualidade. A busca de tratamentos para evitar que o problema caracterizado pelo aumento de pressão intra-ocular chegue ao seu estágio mais avançado é constante, pois somente nos Estados Unidos, o custo com que arca o país para tratar casos de glaucoma alcança a cifra de R$ 3 bilhões por ano, de acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). "É tanto investimento quanto o exigido em uma guerra", compara o oftalmologista do HOB, Juscelino Oliveira, o primeiro a utilizar, em Brasília, o medicamento que modificou o tratamento do glaucoma neovascular nos últimos quatro anos, o avastin. Inicialmente utilizado para o tratamento do câncer, mais tarde para Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), mostrou-se eficaz como inibidor da geração de novos vasos nas enfermidades retinianas oftalmológicas.
O medicamento utilizado para tratar câncer de colo do útero foi pesquisado pelo norte-americano Rosenfeld PJ que apresentou novas propostas para enfermidades da retina em 2005 no Congresso Mundial de Oftalmologia. De acordo com Juscelino Oliveira, o glaucoma neovascular é uma conseqüência principalmente da retinopatia diabética e de oclusões vasculares retinianas e mostra-se potencialmente grave com urgência de tratamento devido ao aumento da pressão intra-ocular.
Benefícios - Além de aliviar dores o novo tratamento tem se mostrado capaz de evitar, em alguns casos, procedimentos mais complexos, como a aplicação de laser e cirurgias, as quais normalmente implicam em implantes de válvulas intra-oculares, às vezes, requerendo transplantes de esclera.
Disposto a buscar nas soluções mais avançadas da ciência a solução para seus pacientes, o oftalmologista destaca que os médicos "devem estar atualizados com as alternativas de tratamento oferecidas no mundo, porém, deixar claro para o paciente que as terapias não reagem da mesma forma em todas as pessoas, a fim de não criar expectativas que não se cumpram".
Sem surpresa - Conforme Juscelino Oliveira o método mais coerente de evitar que o glaucoma chegue de surpresa e se instale sem solução é reconhecer os fatores de risco e consultar anualmente o oftalmologista.
Há diferentes tipos de glaucoma, além do neovascular. O glaucoma de ângulo aberto se caracteriza pelo aumento de pressão e excesso de produção de líquidos intra-oculares. O glaucoma de ângulo fechado apresenta pressão intra-ocular elevada pela diminuição do escoamento de líquidos. A origem do glaucoma pode estar em um fator genético ou secundário, quando surge a partir de traumas, queimaduras, mal-formações, inflamações pós-cirúrgicas, por medicamentos, diabetes e oclusões vasculares.
Fonte: Assessoria de Imprensa do HOB
São cerca de 90 milhões os portadores de glaucoma no mundo e, desses, 9 milhões já perderam a visão de forma irreversível. No Brasil, a estimativa é de que entre 3% a 5% da população seja portadora do glaucoma, considerado o maior responsável pela perda de visão sem solução da atualidade. A busca de tratamentos para evitar que o problema caracterizado pelo aumento de pressão intra-ocular chegue ao seu estágio mais avançado é constante, pois somente nos Estados Unidos, o custo com que arca o país para tratar casos de glaucoma alcança a cifra de R$ 3 bilhões por ano, de acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). "É tanto investimento quanto o exigido em uma guerra", compara o oftalmologista do HOB, Juscelino Oliveira, o primeiro a utilizar, em Brasília, o medicamento que modificou o tratamento do glaucoma neovascular nos últimos quatro anos, o avastin. Inicialmente utilizado para o tratamento do câncer, mais tarde para Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), mostrou-se eficaz como inibidor da geração de novos vasos nas enfermidades retinianas oftalmológicas.
O medicamento utilizado para tratar câncer de colo do útero foi pesquisado pelo norte-americano Rosenfeld PJ que apresentou novas propostas para enfermidades da retina em 2005 no Congresso Mundial de Oftalmologia. De acordo com Juscelino Oliveira, o glaucoma neovascular é uma conseqüência principalmente da retinopatia diabética e de oclusões vasculares retinianas e mostra-se potencialmente grave com urgência de tratamento devido ao aumento da pressão intra-ocular.
Benefícios - Além de aliviar dores o novo tratamento tem se mostrado capaz de evitar, em alguns casos, procedimentos mais complexos, como a aplicação de laser e cirurgias, as quais normalmente implicam em implantes de válvulas intra-oculares, às vezes, requerendo transplantes de esclera.
Disposto a buscar nas soluções mais avançadas da ciência a solução para seus pacientes, o oftalmologista destaca que os médicos "devem estar atualizados com as alternativas de tratamento oferecidas no mundo, porém, deixar claro para o paciente que as terapias não reagem da mesma forma em todas as pessoas, a fim de não criar expectativas que não se cumpram".
Sem surpresa - Conforme Juscelino Oliveira o método mais coerente de evitar que o glaucoma chegue de surpresa e se instale sem solução é reconhecer os fatores de risco e consultar anualmente o oftalmologista.
Há diferentes tipos de glaucoma, além do neovascular. O glaucoma de ângulo aberto se caracteriza pelo aumento de pressão e excesso de produção de líquidos intra-oculares. O glaucoma de ângulo fechado apresenta pressão intra-ocular elevada pela diminuição do escoamento de líquidos. A origem do glaucoma pode estar em um fator genético ou secundário, quando surge a partir de traumas, queimaduras, mal-formações, inflamações pós-cirúrgicas, por medicamentos, diabetes e oclusões vasculares.
Fonte: Assessoria de Imprensa do HOB
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